Nesta segunda-feira (13/11), completou uma semana da Garantia de Lei e Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Brasil, entre eles, o Porto de Santos. O objetivo da legislação sancionada no dia 1° de novembro é combater o tráfico de armas e drogas, além de outros crimes.
Segundo a Marinha do Brasil, as ações nos portos de Santos, do Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ) foram denominadas de “GLO” no Mar. Elas são feitas em conjunto com agências e órgãos de Segurança Pública.
Balanço
No primeiro balanço divulgado pelo órgão federal, em uma semana, a “GLO do Mar” realizou 505 abordagens a embarcações com seis apreensões por irregularidades administrativas, 4.368 inspeções em veículos, 61 ações inter-agências e 11 inspeções em cascos de navios.
Em Santos, 535 militares da Marinha estão atuando na fiscalização dos navios e demais embarcações que entram e saem do Porto de Santos. Os oficiais reforçam o patrulhamento e a inspeção naval nas áreas marítimas, sem impacto no funcionamento regular das localidades.
Para o comandante da Força-Tarefa da Operação, vice-almirante Renato Rangel Ferreira, o prejuízo inicial ao tráfico é causado pela supressão da atividade devido ao trabalho de inteligência e da cooperação entre todos os órgãos envolvidos.
Ele diz que o trabalho de médio/longo prazo vai garantir que o tráfico não utilize mais as rotas e assim sofram importantes prejuízos. Além disso, a ordem é intensificar os trabalhos de buscas e apreensões, ‘sufocar’ a logística do tráfico e efetuar as prisões dos responsáveis.
Tropas de Fuzileiros
Ainda segundo a Marinha do Brasil, os navais ocupam os principais portões de acesso aos portos. Enquanto isso, os militares reforçam a fiscalização de pessoas, veículos e objetos, por meio dos cães farejadores, equipamentos de Raio-X e instrumentos de detecção de alta tecnologia.
A atuação favorece o aumento das capacidades e é realizada de forma articulada com todos os atores que têm participação nos portos.
As Operações de Garantia da Lei e da Ordem concedem aos militares das Forças Armadas, em caráter provisório, a possibilidade de atuar com poder de polícia. Tudo para que haja o restabelecimento da normalidade, de forma episódica, em área restrita. A missão é preservar a ordem pública e a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.