Nesta segunda-feira (31) aconteceu a coletiva de imprensa do Governo de São Paulo, que detalhou a realização da “Operação Escudo” realizada no Guarujá nos últimos dias. Ela resultou na prisão do suspeito de ter dado o tiro que matou o policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA).
A coletiva foi na sede do Palácio do Bandeirantes, na Capital e o secretário de Segurança Pública (SSP-SP) Guilherme Derrite descartou qualquer possibilidade de tortura por policiais durante as abordagens e prisões.
“Não chegou oficialmente nenhuma informação, nenhum indício e muito menos materialidade para nós”, contou. O titular da pasta também afirmou que até o momento foram dez pessoas presas em flagrante e outras oito que morreram na operação no Guarujá.
Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), explicou o método da abordagem policial, negando qualquer tortura, mas sim uma reação para conter os ataques.
“A gente não quer de maneira nenhuma o confronto. A Polícia reage e ela vai reagir para repelir a ameaça”.
Ele também garantiu que o foco na segurança está a Capital Paulista, especialmente na tentativa de encerrar com a Cracolândia e na Baixada Santista. Segundo ele, a região foi tomada pelo tráfico.
“Pela proximidade com o porto de Santos, pelas mazelas sociais, pela questão da geografia, pela favelização. Enfim, o tráfico ocupou a Baixada Santista”, disse Tarcísio.
Ainda sobre a segurança do Guarujá, Guilherme Derrite garantiu que o policiamento na cidade e na Baixada Santista. De acordo com ele, a partir de 2024, Guarujá vai contar com mais uma unidade policial.