Jhonathan Bueno Martins de Camargo, preso após ficar quatro anos foragido da Justiça por ter matado uma jovem, de 15 anos, ao confundi-la com a Polícia Militar, em Santos, litoral paulista, irá a júri popular. A data ainda não foi divulgada.
O crime em questão aconteceu em 2020. Khaylane da Silva Nascimento foi morta com tiros na cabeça, em janeiro daquele ano, no Caminho São José, no bairro Bom Retiro. A jovem estava com amigos no local, e ao tirar uma foto com flash, o rapaz a confundiu com a Polícia Militar, e efetuou seis disparos. Um, atingiu a garota na testa, e a mesma caiu já inconsciente. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu.
O Ministério Público do Estado de São Paulo, solicitou em novembro de 2024, o encaminhamento para julgamento no Tribunal do Júri. A defesa de Jhonathan solicitou a absolvição sumária ou impronúncia alegando ‘falta de provas’, porém, o juiz responsável do caso, Felipe Junqueira D’Ávila Ribeiro, considerou que houve sim materialidade e indícios suficientes da autoria do crime.
Desta forma, na última segunda-feira (6), foi decidido pelo júri popular, e o acusado deverá ser julgado pelo homicídio de Khaylane bem como por tentativa de homicídio de outra adolescente que foi atingida por um tiro de raspão na data dos fatos.
CLIQUE AQUI E PARTICIPE DO NOSSO CANAL NO WHATSAPP! A NOTÍCIA CHEGA NA PALMA DA SUA MÃO!
Prisão
Jhonathan era um dos envolvidos no caso que aconteceu no dia 5 de abril, em uma perseguição que aconteceu na Avenida Siqueira Campos, em Santos, litoral paulista.
O rapaz estava em um carro roubado, e foi preso junto com o comparsa. Ao serem encaminhados ao 7º Distrito Policial, o motorista foi autuado em flagrante pelo crime de receptação. Já Jhonathan deu um nome falso aos agentes, mas não soube informar sua data de aniversário.
Ao checarem as informações, descobriram que o homem estava tentando se passar pelo seu irmão. Ao ser devidamente identificado, também foi preso.
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública), afirmou que os dois homens envolvidos no roubo do carro, tinham 32 e 27 anos. “Após consulta, foi constatado que um dos suspeitos havia um mandado de prisão em seu desfavor. O caso foi registrado como captura de procurado, receptação de veículo, localização/apreensão e entrega de veículo e desobediência, no 7º DP de Santos.”, informou a pasta.
