Homem com submetralhadora é morto durante operação no Guarujá

Créditos: Reprodução

Um homem, de 31 anos, morreu durante confronto com a Polícia Militar, no Sítio Cachoeira, em Guarujá. Com ele, uma submetralhadora foi encontrada e ação fez parte da “Operação Escudo”. Com isso, o número de mortos chegou a 24, enquanto que o de presos passou de 700.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), informou, por meio de nota, que os policiais realizavam patrulhamento no local na terça-feira (29/08), quando viram o suspeito com uma arma longa pendurada no ombro. No momento da abordagem, ele, além de desobedecer a ordem de parada, também teria atirado na direção dos agentes, que revidaram e o acertaram.

Após ser baleado, os policiais apreenderam uma submetralhadora, um carregador de munição e um rádio comunicador. O suspeito chegou a ser socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária, mas ele não resistiu e morreu. A Polícia Civil solicitou o trabalho da perícia no local dos fatos e nas armas dos PMs e do suspeito.

O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, homicídio tentado e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na Delegacia de Polícia de Guarujá.

Ainda segundo a SSP-SP, atendendo a uma determinação, todos os casos de morte decorrentes de intervenção policial serão investigados pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar.

Todo conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, está sendo compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Saldo

De acordo com o último balanço da SSP-SP sobre a “Operação Escudo”, entre os dias 28 de julho e 29 de agosto, foram presas 709 pessoas, sendo 272 foragidas da Justiça. No período, os policiais apreenderam 90 armas e 928,2 kg de entorpecentes, causando um prejuízo ao tráfico de drogas que já passa dos R$ 2 milhões.

A Operação Escudo, deflagrada pela SSP-SP há 33 dias e segundo o Governo de São Paulo, ela não tem prazo para terminar.

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