Um homem, ainda não identificado, morreu com um tiro no peito, após atirar contra policiais militares na madrugada desta quarta-feira (21), por volta de 03h30, na Avenida Nossa Senhora do Monte Serrat, em Santos. Com isso, a Operação Verão chegou a 31 mortos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), os PMs estavam em uma operação na região do Morro do São Bento, quando viram dois homens armados, que ao perceber a aproximação da equipe, atiraram contra a equipe, que revidou com tiros de fuzil.
Um dos suspeitos foi atingido e o comparsa fugiu. O resgate foi acionado e o indivíduo levado à Santa Casa de Santos, que não resistiu e morreu no local. Com ele, foi localizada uma pistola calibre 45, além de uma mochila com microtubos de substância em pó, dois celulares, entre outros objetos, que foram apreendidos.
As armas dos policiais foram encaminhadas para perícia. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária de Santos.
3° fase da Operação Verão
Durante a Operação Verão na Baixada Santista, iniciativa voltada ao combate à criminalidade e a garantia da segurança da população, 716 criminosos foram presos, incluindo 265 procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidos 510 quilos de drogas e 83 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito. Até o momento, 31 pessoas morreram em confronto com a polícia.
A ação policial foi desencadeada no fim de dezembro do ano passado. Porém, a 2° e 3° fase dela, que desencadeou um grande reforço policial, aconteceram após a morte do soldado da Rota, Samuel Wesley Cosmo, no dia 2 de fevereiro, em Santos. Kaíque Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, de 21 anos, foi preso em Uberlândia, Minas Gerais, e é acusado de matar o agente.
Operação Escudo
Com os ocorridos, a Operação Verão passou a Operação Escudo de 2023, onde 28 pessoas morreram. A ação aconteceu após a morte do soldado da equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Reis, na Vila Zilda, em Guarujá, no final de julho.
Além de Reis, que foi baleado no tórax, outro agente foi ferido, mas na mão esquerda. Ele foi conduzido ao Hospital Santo Amaro (HSA), onde realizou um procedimento e foi liberado.
Erickson David da Silva, conhecido como “Deivinho” foi preso após se entregar na noite de 30 de julho, na Capital. Ele é acusado de matar o agente.
No período, as forças policiais apreenderam quase 1 tonelada de drogas. Também foram retiradas das mãos de criminosos 119 armas ilegais, incluindo fuzis e submetralhadoras. 976 criminosos foram presos, sendo que desse total, 388 estavam foragidos. Outros 70 adolescentes infratores foram apreendidos.