“House in first” é a aposta para ajudar a população em situação de rua em Santos

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

A situação dos moradores de rua em Santos gerou alerta na administração municipal. Além da quantidade desta população, a atenção também envolve a Saúde Pública, Segurança e Habitação. A grande aposta anunciada foi a criação da “House in first”, que promete ser um divisor de águas.

A novidade foi comentada pela secretária de Desenvolvimento Social de Santos, Audrey Kleys, que visitou os estúdios da TV Thathi Band Litoral, para participar dos programas da emissora. Para a THMais, ela deu detalhes deste projeto e também do valor de R$ 34 milhões recebidos da Transpetro para investimentos no Desenvolvimento Social.

“São projetos estruturantes que serão contemplados com parte deste recurso. Estamos projetando o projeto ‘House in first’, onde ele provavelmente será erguido na antiga Cooperativa Agrícola, na Avenida Campos Salles. Estamos nos trâmites finais e ele deve contar com o Bom Prato e a ampliação dos cursos de capacitação da Vila Criativa. Ele será um braço dos nossos projetos. A pessoa em situação de rua que é acompanhada poderá se organizar e será a grande chance de transformar muitas realidades”, conta.

“Também teremos um ‘Abrigo Familiar’, onde atualmente eles precisam se separar. Mas com o Abrigo Familiar, eles poderão ficar juntos. Este projeto será na Rua General Câmara, atrás do projeto Contempla. Em um antigo motel vai se tornar uma república para pessoas em situação de rua. Além disso, vamos ampliar o’ Centro Pop’, grande referência aos moradores de rua, onde resolvemos as questões de documentação, com recâmbio qualificado, onde ele quer voltar ao local de origem.”

Outra atenção do poder público envolve a presença dos moradores em situação de rua na orla de Santos. A população alega estar insegura com a quantidade presente no jardim da praia. Outra questão é sobre a modernização do Centro Histórico com as obras do Parque Valongo e da implantação da segunda fase do Veículo Leve sobre Trilhos. Embora promissores em dar uma nova cara na região, a preocupação é sobre a permanência deles.

Audrey Kleys conta que para ambos os casos, o trabalho envolve outras secretarias da prefeitura e deve ser feito em maneira conjunta.

“Esta não é uma missão da Secretaria de Desenvolvimento Social. Criamos uma comissão Intersetorial de políticas voltadas a população em situação de rua. Agora temos todas as secretarias participando do tema, como a Segurança, Saúde, Serviços Públicos e Meio Ambiente”, conta.

“Criamos um vínculo porque entendemos que a maior parte das pessoas em situação de rua envolve os vícios com drogas e bebidas. Temos o ‘Consultório na Rua’, que é uma política da Saúde, articula com o Desenvolvimento Social, onde quando uma pessoa está em uma condição precária e limitada, o ‘Consultório na Rua’ chega para atendimento estratégico. É bom deixar claro que as pessoas em situação de rua não é apenas da Assistência Social, mas sim de um coletivo, com o objetivo de amenizar. Elas devem ser acolhidas e as realidades devem ser transformadas”.

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