Integrante do PCC preso pela PM paulista planejava matar Derrite, diz secretaria

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem de 47 anos, suspeito de envolvimento em roubo a bancos, preso em maio passado, fazia parte de um grupo suspeito de planejar um ataque contra o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrrite.

A informação foi publicada pelo site Metrópoles e confirmada à reportagem pela pasta.

Integrante da facção criminosa PCC, ele era responsável por guardar armas e drogas e seria o responsável pela morte do secretário.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o suspeito foi preso em flagrante no dia 5 de maio por policiais militares que integram o COE Comando e Operações Especiais (COE) no bairro Cachoeirinha, zona norte de São Paulo.

Com ele foram apreendidos dois fuzis e 2.000 munições de calibres pesados, R$ 100 mil em espécie e pacotes de cocaína.

“Após a prisão, identificou-se que o indivíduo fazia parte de um grupo que planejava um ataque contra o secretário da Segurança Pública”, diz a pasta, em nota.

Capitão da Polícia Militar e deputado federal pelo PL, Derrite se licenciou do cargo na Câmara Federal para assumir a pasta da segurança paulista. Ele é um dos homens fortes do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A gestão de Derrite têm feito diversas ações contra o PCC. No mês passado, Tarcísio afirmou que prepara um decreto com o objetivo de determinar que receitas provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro sejam destinadas para um fundo estadual de segurança pública. A medida tem como alvo preferencial o crime organizado e o tráfico de drogas.

O decreto regulamenta lei federal que autorizou o procedimento nos estados e deve ser publicado até o fim de setembro. O texto, elaborado por Derrite, foi encaminhado ao governador.

Em discurso realizado em julho durante uma conferência conservadora em Balneário Camboriú (SC), Derrilte foi aplaudido de pé ao faltar de mortes de supostos criminosos.

Num telão, ele apresentou números e ações da polícia, sobretudo contra o PCC, citando líderes do grupo que foram mortos. Em determinado momento, chegou a mostrar o corpo de um homem que estaria envolvido com o crime organizado.

Outra marca da sua gestão são as Operações Escudo e Verão, desencadeadas desde o ano passado que totalizaram mais de 80 mortes no litoral de São Paulo após policiais militares terem sido mortos.

A ação é a mais letal desde o massacre do Carandiru, quando 111 homens foram mortos durante a invasão da Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992.

Redação / Folhapress

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