Investigações da Operação Hereditas apontam que Guarujá foi ‘sequestrada’ pelo PCC

O Ministério Público e a Polícia Civil apontaram que o PCC (Primeiro Comando da Capital) ‘sequestrou’ a cidade de Guarujá, litoral paulista, em um relatório sobre a Operação Hereditas, que investiga agentes públicos em esquema de propinas na Câmara Municipal e Prefeitura.

Nas investigações, constam indícios de fraudes em procedimentos licitatórios na cidade, recebimento de propina, e ainda acordo para ataques contra policiais militares, favorecendo a implantação de milícia na região.

No início do mês de outubro, ao menos três vereadores, incluindo o presidente da Câmara, Juninho Eroso (Progressistas), foram alvos de busca e apreensão. O atual candidato à prefeito da cidade, Raphael Vitiello, que concorre no segundo turno, também é investigado. O documento também cita o atual secretário municipal em exercício. Constam ainda, ao menos 8 contratos fraudados, cujos valores ultrapassam R$ 80 milhões de reais.

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As fraudes envolvem serviços de limpeza, e aluguel de impressoras, que teriam ligação com empresas ligadas a Cristiano Lopes Costa, o ‘Meia Folha’, um dos chefes do PCC e assassinado na noite de 12 de março de 2024.

Os contratos serviam para ‘limpar dinheiro’ do crime organizado e do tráfico de drogas, e em troca, os agentes públicos recebiam valores de propinas, os chamados ‘mensalinhos’.

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