Jovens da Fundação Casa I aprendem hip-hop em oficina realizada pela prefeitura de Praia Grande

Prefeitura de Praia Grande

A mudança por meio da cultura e da arte urbana. Esta foi a mensagem levada aos mais de 35 jovens da Fundação Casa I de Praia Grande, na última quinta-feira (20). Os adolescentes, que cumprem medidas socioeducativas na unidade, receberam oficinas dos quatro elementos do hip-hop: Dj, graffiti, breaking e MC.

Como uma extensão da Expo Hip-Hop, a iniciativa é uma parceria da Administração Municipal, por meio da Subsecretaria de Assuntos da Juventude, com o Governo do Estado. O objetivo é promover um momento de lazer, cultura e entretenimento entre esses jovens e, além disso, estimular interesse pela arte para um futuro melhor.

Durante as atividades, os artistas ensinaram passos de breaking em uma roda de dança superdivertida, como mixar músicas na mesa de som, fazer pinturas com o spray de graffiti e ainda desenrolar uma rima com os colegas. Além disso, a cultura falada também esteve presente com a galera da poesia por meio de apresentações de slam.

O diretor da unidade, Paulo Pereira de Sá, ressaltou a importância dessa parceria com a Prefeitura e dos projetos trazidos para o espaço. “Para os adolescentes, nós vemos que eles gostam muito dessas atividades e alguns até buscam levar o que aprenderam como forma de sobrevivência e sustento da família. Todas as oportunidades trazidas para eles, nós avaliamos como muito positivas”, disse.

Petterson Cesar de Souza, o Peu, é artista e ministrou a oficina de graffiti para os jovens. Ele reforçou o quanto o hip-hop pode transformar realidades. “O hip-hop é uma cultura urbana. Sua essência vem da conscientização dos pilares sociais, levantamento de pautas relevantes e salva vidas. É uma cultura feita do povo para o povo. Durante a oficina que trouxemos para os adolescentes, grafitamos uma frase motivacional para eles na parede do pátio para que eles sempre leiam e memorizem que a cultura e a educação podem salvar sim”.

O subsecretário de Assuntos da Juventude, Augusto Schell, também falou sobre a importância da cultura para esses jovens. “O hip-hop é muito mais do que lazer, também é instrumento de transformação social. Por isso convidamos essa galera do movimento para vir até a Fundação e mostrar para os meninos o que a cultura e a arte podem oferecer em termos de oportunidades, transformação de vida e, claro, entretenimento”, disse.

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