O julgamento do segurança e o dono do Baccará Bar e Backstage, que estava previsto para acontecer nesta terça-feira (26/09) foi adiado. O júri seria realizado no Fórum de Santos e os réus são acusados de envolvimento na morte do estudante Lucas Martins de Paula. Mas por volta das 10h foi comunicado que houve o adiamento.
De acordo com a Justiça, Vitor Alves Karam e Sammy Barreto Callender são os últimos réus a passarem por julgamento pelo caso. Na semana passada, Thiago Ozarias Souza, que trabalhava como segurança, foi condenado a 18 anos de prisão. Ele é apontado por ser um dos agressores.
O crime aconteceu em julho de 2018, quando Lucas questionou com funcionários, o valor da cobrança de R$15 adicionais na comanda, em razão de uma bebida que não foi solicitada. Questionado sobre o valor, o operador de caixa chamou um dos seguranças, o que deu início a uma grande confusão.
O Ministério Público denunciou os envolvidos por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ao todo, 15 pessoas devem ser ouvidas no julgamento, que aconteceria nesta terça-feira, mas foi adiado para os dias 6 e 7 de novembro.
Além do proprietário Vitor e do segurança Sammy, outras duas pessoas são consideradas envolvidas no caso: Thiago Ozarias Souza, foi condenado a 18 anos de prisão. Já Anderson Luiz Pereira Brito, que era o chefe da equipe de segurança, estava foragido e morreu na cidade de Itapetininga, Interior de São Paulo, em 2021.
O pai de Lucas, assim como os familiares e amigos ficaram revoltados com o adiamento. Segundo ele, o dono da casa noturna é o principal responsável, pois ele poderia mandar parar com as ações.