Justiça e Ministério Público autorizam volta ao trabalho de policiais acusados na Operação Escudo

Marcos Correa de Moraes Verardino e Ivan Pereira da Silva haviam sido suspensos da corporação, mas após medida, eles poderão realizar trabalhos administrativos internos.

A Justiça substituiu a suspensão de dois policiais militares acusados de homicídio durante a Operação Verão pelo afastamento das atividades operacionais. Agora, a dupla poderá fazer trabalho administrativo interno. O pedido foi realizado pelo comandante-geral da PM e aceito pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

O capitão Marcos Correa de Moraes Verardino e o cabo Ivan Pereira da Silva tinham sido suspensos da corporação após se tornarem réus por homicídio qualificado este mês.

Porém, o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas solicitou ao juiz que a suspensão fosse substituída pelo afastamento das atividades operacionais dos agentes. O MP-SP se manifestou a favor do pedido.

“Considero que o afastamento das atividades operacionais melhor atende ao interesse público, na medida em que, os agentes públicos permaneçam fora da atividade de rua, poderão prestar serviços administrativos.”, escreveu o promotor de Justiça Marcos Henrique Dalledonne, representando o MP-SP.

Após decisão do MP-SP, o juiz Thomaz Correa Farqui publicou na última sexta-feira (26), a decisão favorável com relação ao caso. Porém, Farqui só autorizou mediante a algumas cautelas, que são elas:

  • Proibição dos acusados de exercerem qualquer atividade a menos de 50 quilômetros da comarca de Guarujá;
  • Proibição dos averiguados de manterem, por qualquer forma, contato ou, ainda, de se aproximarem a menos de 200 metros das testemunhas ou de parentes destas;
  • Dever dos acusados de entregar suas armas (inclusive eventualmente particulares) à corporação, ficando vedado, no curso do processo, que portem ou possuam arma de fogo.

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