Mãe de bebê que foi jogado contra a parede por padrasto estava em liberdade provisória

Reprodução

Ana Beatriz Morais De Oliveira, de 22 anos, presa por omissão de socorro ao permitir que seu namorado, de 17 anos, agredisse seu filho, de 2 anos de idade, estava em liberdade provisória. Ela responde por furto qualificado.

O casal foi denunciado pela equipe médica do Hospital Vicentino, unidade onde levaram a criança para receber atendimento após ser agredida com socos, e jogada contra a parede pelo padrasto. No local, alegaram que o menino havia caído da cama. As lesões, porém, não condiziam com a situação apresentada.

O padrasto tentou fugir, mas foi encontrado no viaduto Mário Covas, em São Vicente, e confessou o crime. Segundo ele, as agressões aconteceram pois o enteado não parava de chorar. O menor também foi apreendido.

O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (1), e foi registrado como maus-tratos e tentativa de homicídio na Delegacia de São Vicente. A avó materna do bebê ficará responsável pela guarda provisória.

Foi constatado que a mãe da criança estava em liberdade provisória por ser suspeita de ter participado de um furto à lojas na cidade de Santos.

A criança segue internada em estado grave na Santa Casa de Santos, por sofrer traumatismo cranioencefálico, devido as diversas fraturas na cabeça.

Outro crime

No dia 26 de fevereiro de 2024, Ana Beatriz e outras duas pessoas foram presas em flagrante, quando policiais militares avistaram o trio, com um cigarro de maconha e com sacolas com doces e outros produtos.

A equipe abordou os suspeitos, e foi constatado que os itens haviam acabado de serem furtados de duas lojas no Centro de Santos. Os funcionários de um dos estabelecimentos reconheceram o trio, e afirmaram que ações como esta eram recorrentes por parte deles.

A mulher foi presa e encaminhada à Cadeia Pública Feminina de São Vicente, onde permaneceu até o dia 10 de abril, quando foi solta por conseguir a revogação da prisão preventiva.

Durante o período de liberdade provisória, uma série de medidas cautelares deveriam ser cumpridas pela ré, como comparecer em juízo quando solicitado, não deixar a cidade e não ficar fora de casa no período da noite e finais de semana.

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