Um médico que atuava no Pronto Socorro São João, localizado em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, litoral paulista, teria negado atendimento à uma criança, de 4 anos de idade, que estava passando mal, após pessoas da fila de espera terem deixado a acompanhante do menino passar na frente, devido ao estado de saúde dele. O caso aconteceu na última segunda-feira (10).
A senha da tia e da avó, que acompanhavam o garoto, era o número 59, e o profissional da saúde teria chamado o número 57. Por este motivo, o médico não quis realizar o atendimento, dizendo que tinham que aguardar. Os outros pacientes, junto com a família da criança explicaram que todos estavam de acordo e haviam cedido o lugar na fila, mas o homem relutou.
Após a discussão, em que o médico continuou negando atendimento à criança, ele deixou a sala de atendimento. A dupla então, teria ligado para a mãe do menino, que deixou o trabalho para ir até a unidade de saúde. Lá, encontrou o filho em uma maca, gritando, passando mal e com os lábios pálidos.
A mãe teria entrado novamente na sala e pedido para que o doutor atendesse o paciente, que negou e pediu para que ela se retirasse. Neste momento, outra discussão iniciou e o médico teria xingado a família, mostrando até o dedo do meio.
As acompanhantes correram às ruas para pedir ajuda, e solicitaram auxílio da GCM (Guarda Civil Municipal) da cidade. Uma guarda entrou na unidade de saúde e conversou com o médico, que primeiro negou o atendimento, até ser ameaçado a ser preso.
A Equipe do TH+ entrou em contato com a Prefeitura de Guarujá, que se manifestou em nota, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau) informando que o paciente recebeu todo o atendimento necessário na Unidade. “Sobre o médico, a Sesau está apurando a conduta do profissional”, finalizou a administração municipal.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a família registrou um boletim de ocorrência como injúria no 2° Distrito Policial do Guarujá, no dia seguinte do ocorrido.
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