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Menino autista é agredido antes de entrar em escola de Praia Grande ao tentar defender irmão

A criança teve ferimentos e precisou comparecer ao hospital por conta das dores nas costas e na barriga devido aos socos e chutes que recebeu

Foto: Reprodução/Google Maps

Um menino autista, de nove anos, foi agredido por colegas na Escola Municipal Maria Clotilde Lopes Comitre Rigo, no bairro Esmeralda, em Praia Grande. A criança sofreu as agressões ao tentar defender o irmão mais velho, que era alvo de bullying. O caso aconteceu no último dia 22 de agosto.

Pâmela Neves, responsável pela criança, publicou um desabafo nas redes sociais comentando o assunto e afirmando que foi uma situação traumatizante.

A criança teve ferimentos e precisou comparecer ao hospital por conta das dores nas costas e na barriga devido aos socos e chutes que recebeu.

“Meu filho Paulo Vitor foi espancado por várias crianças no portão da escola simplesmente pelo fato de ter defendido o seu irmão de outros garotos que estavam fazendo bullying com xingamentos. Ele foi e tentar defender o irmão e apanhou de vários garotos. E o pior é que tinha adolescente que ao invés de separar incentivaram a agressão e filmaram meu filho apanhando de vários garotos”, conta a mãe.

Ela também afirma que o filho estava em semana de prova e não conseguiu entrar na unidade escolar para realizar a avaliação.

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“A situação só não foi pior, porque teve uma moça enviada por Deus que entrou no meio e trouxe ele até o meu serviço […] Quando cheguei na escola vi que o negócio era muito mais grave do que a gente pensava. Enquanto uns batiam no meu filho Paulo, que é autista, os outros seguravam meu filho mais velho para ele não se meter”, desabafou.

Na publicação, Pâmela afirma ter tomado as medidas cabíveis e pediu apoio para que a história sobre o caso fosse comaprtilhada e pudesse chegar a mais pessoas.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou, por intermédio da Secretária de Educação, que tomou ciência dos fatos pela equipe gestora da escola. A ocorrência se deu antes da criança adentrar à unidade escolar, e, em localização no raio de 100 a 200m da escola.

A Seduc afirmou que, diferentemente do alegado, a responsável da criança foi devidamente atendida na escola, e, os fatos foram apurados junto aos alunos envolvidos no ocorrido, que foram identificados pela própria vítima.

A pasta também ressaltou que a equipe gestora comunicou imediatamente à responsável legal as providências que adotaria, com o o envio de um relatório ao Conselho Tutelar, encaminhamento dos alunos envolvidos à serviços públicos de apoio, e, também o acionamento do Conselho de Escola para análise de possível infração às normas de convivência da unidade escolar.

Ainda na nota, a Seduc reforçou que as Escolas Municipais “desenvolvem ações educacionais em razão do Protocolo Antibullying da Rede Municipal de Ensino, portanto, o assunto é amplamente discutido com os alunos e comunidade escolar por meio de palestras e rodas de conversas, assim como pelo projeto de Justiça Restaurativa desenvolvido em parceria com os Pedagogos Comunitários”, finaliza.

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