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Ministério Público denuncia Chip por matar PM da Rota em Santos

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou, nesta segunda-feira (11), Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como “Chip”, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), por matar o soldado Samuel Wesley Cosmo, que fazia parte da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro, no bairro Bom Retiro, em Santos.

Segundo o MP-SP, se a Justiça aceitar os termos da denúncia, o acusado responderá por organização criminosa majorada pelo emprego de arma de fogo e por homicídio com cinco qualificadoras (motivo torpe, finalidade de garantir a impunidade de outros delitos, impossibilidade de defesa da vítima, crime contra agente de segurança pública e uso de armamento restrito).

Os autos indicam que a vítima, na companhia de outros policiais militares, patrulhava a área para combater o tráfico de drogas quando foi surpreendida em uma viela pelo denunciado, que atirou em seu rosto usando uma pistola 9mm. Para a Promotoria do Júri de Santos, o assassinato ocorreu para assegurar a impunidade pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo praticados pelo acusado, que fugiu do local e somente foi detido dias depois, no Estado de Minas Gerais.

Na denúncia, o promotor ainda solicitou que a prisão temporária do homem seja convertida em preventiva.

O caso

Samuel Wesley Cosmo patrulhava com uma equipe da Rota no Caminho da Capela, no Rádio Clube, quando se separou dos outros agentes e entrou em um beco, onde foi baleado no olho por Chip. O agente foi levado à Santa Casa de Santos, mas não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, Kaique Coutinho fugiu para Minas Gerais e foi capturado no dia 14 de fevereiro, em Uberlândia.

Operação Verão

Durante a Operação Verão na Baixada Santista, iniciativa voltada ao combate à criminalidade e a garantia da segurança da população, 881 suspeitos foram presos, incluindo 337 procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidos 625 quilos de drogas e 90 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito. Até o momento, 40 pessoas morreram em confronto com a polícia. Segundo a SSP, todos os casos são investigados pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário.
A ação policial foi desencadeada no dia 18 de dezembro do ano passado. Porém, a 2° e 3° fase dela, que desencadeou um grande reforço policial, aconteceram após a morte de Cosmo.

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