O Ministério Público do Estado de São Paulo, negou a informação emitida por um site de notícias da Baixada Santista, de que teria sido apreendido o valor de R$ 200 mil e uma pistola na residência do candidato à prefeitura de Guarujá, Cláudio Fernando (NOVO) durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua residência. A ação policial aconteceu durante a Operação Hereditas, deflagrada na última terça-feira (1).
Em nenhum momento, as autoridades envolvidas haviam informado sobre tal itens encontrados, e nesta quinta-feira (3), o MP negou este fato, tornando assim, a afirmação inverídica.
A operação em questão foi realizada também pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Polícia Militar e Polícia Civil. O foco da investigação seriam agentes públicos que são suspeitos de envolvimento em fraudes licitatórias relacionados à Câmara Municipal e à Prefeitura do Guarujá, além de possível favorecimento dos mesmos com o recebimento de propinas.
Cláudio Fernando, mediante a acusação da apreensão citada pelo portal de notícias, registrou um boletim de ocorrência por calúnia e difamação contra o jornalista autor da matéria em questão.
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Em entrevista ao Portal TH+, o candidato à prefeitura de Guarujá, e dono da ISTV (emissora de televisão), explicou que tudo começou após uma denúncia anônima. “Quando foi no dia 1º de julho, foi feita uma denúncia no Ministério Público dizendo que eu era laranja de um cara chamado Rodrigo Gordão, que eu não sei quem é, e que eu sou laranja de um cara chamado ‘Meia Folha’ que eu também não sei quem é. E o Ministério Público passou a querer me investigar por conta de possivelmente eu ser amigo desses caras.”
Cláudio disse entender a questão, porém, finalizou informando que o processo é de 2020, mas que seu nome só consta este ano, em julho, no período eleitoral. “Uma denúncia anônima que não mostrou foto, vídeo, contrato, nada que me ligasse a nenhum deles. Simplesmente uma denúncia anônima. Feito lá na delegacia de Praia Grande.”.
As investigações ainda estão em andamento, e por este motivo, o MP não pode dar mais informações sobre a operação, que em um segundo momento, também citou sobre um suposto envolvimento de políticos com uma organização criminosa que ordenava ataques contra policiais militares, em um esquema de milícia.