Mocidade Amazonense é a terceira escola a desfilar neste segundo dia de desfiles em Santos

A agremiação Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Amazonense, foi a terceira escola do Grupo Especial a desfilar no Desfile das Escolas de Samba de Santos 2024. O desfile aconteceu na madrugada deste domingo (04), na Passarela do Samba Dráuzio da Cruz.

Com o enredo ‘Um Dia Pra Lá de Arretado!‘, a Mocidade Amazonense recontou o casamento entre os cangaceiros Maria Bonita e Lampião. A escola narrou com detalhes os preparativos, a cerimônia e a
“festança” que sucedeu a entrega das alianças. Além disso, conseguiu unir à história, personagens marcantes do nordeste brasileiro, como Padre Cícero e Mestre Vitalino.

Com a direção de carnaval por Renan Carvalho e Hélio Madrugada, coreografia de comissão de frente feita por Douglas Lélis. A escola levou ai sambódromo três alegorias, 13 alas, três casais de mestre-sala e porta-bandeira, e cerca de 1.100 componentes.

Histórico

A Mocidade Amazonense surgiu a partir de um time de futebol do bairro de Vicente de Carvalho, o Amazonas F.C. O grupo também se reunia na antiga Praça da Alegria e com frequência organizava
o chamado “samba de esquina”, que acabou por dar origem à agremiação.

A escola foi duas vezes campeã do Grupo Especial e uma vez campeã do Grupo de Acesso.

Bateria Feitiço da Ilha

A bateria conta com o intérpretes oficiais Freddy Vianna e Ricardo Jacaré, mestre de bateria Pepeu, rainha de bateria Janaína Paiva, princesa de bateria Raíssa Sayane, madrinha de bateria Ariellen Domiciano e a musa da bateria é a Priscila Dia.

Samba-enredo

Compositores: Lello Garoto, Ademir Poeta, Caraúba, Fernando Negrão, Gustavo Santos, Joãozinho Oliveira, Edirley Fernandes, Lúcio Nunes e Toninho 44.

Amor cangaceiro, “danado de bão” Maria Bonita e Lampião eita “feitiço” que arrepia essa gente arrasta-pé, Mocidade Amazonense! Um dia pra lá de arretado … “ô diacho”, é rebuliço no sertão desde cedo, tem buxixo e correria “arre égua”, quem diria; O temido capitão vai se casar! Ê Maria, a flor mais bela que brotou do chão rachado é paixão que faz até chover, e o coração do cabra macho estremecer! Bate o sino na capela Asa Branca a tocar, Virgulino, todo prosa, se ajeita no altar; Padim Ciço abençoou e o povo aplaudiu: aquele beijo o cangaço nunca viu! Depois do “sim” virou festança meu deus do céu, que comilança! Anarriê pra ninguém ficar parado no baião e no xaxado, até o dia clarear! Das mãos de Vitalino o retrato nordestino se perguntar: como é que foi o fim? Vixe M,aria, eu só sei que foi assim!

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