Karina de Freitas Fogolin, de 41 anos, foi denunciada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), devido ao assassinato do marido a tiros, o empresário Bruno Piva Júnior, de 52. Ela atua como tenente dentista do Exército e é acusada e ela teria cometido o crime no bairro Boqueirão, em Praia Grande.
O crime aconteceu em dezembro de 2021, quando a vítima levou um tiro durante uma discussão em casa e foi socorrida por vizinhos até o Hospital Irmã Dulce. O homem passou por cirurgia de emergência e permaneceu internado até 25 de janeiro de 2022, quando não resistiu aos ferimentos e morreu. A militar chegou a ser presa em flagrante, mas conseguiu a liberdade provisória e está solta desde então.
O MP-SP ressaltou que o caso está sob sigilo. A justificativa, segundo informações foi que o promotor ofereceu a denúncia justificando que a dentista, agindo com intuito homicida, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, efetuou disparo de arma de fogo que a levou à morte.
Para o Ministério Público, ficou comprovado que Karina e a vítima se relacionavam há cerca de quatro meses, não tinham filhos em comum e viviam em um relacionamento conturbado por ciúmes.
Entenda o crime
No dia do crime, a denunciada e o empresário tiveram nova discussão. Por conta disso, a vítima resolveu afastar-se da dentista. O empresário retirou o veículo da garagem e arrumou as roupas dele e da filha adolescente, pois pretendia sair de casa.
Assim que Karina percebeu a intenção do marido, o questionou. O homem estava ao telefone e não respondeu, novo motivo para nova discussão. Foi nesse momento que a tenente do Exército sacou uma pistola Taurus calibre 7.65 e, sem qualquer atitude violenta da vítima, efetuou dois disparos.
A dentista foi presa em flagrante após balear o marido na noite de 3 de dezembro, durante uma discussão na residência do casal, mas foi liberada. com base no boletim de ocorrência, os policiais estavam em patrulhamento quando foram informados de que um homem havia sido baleado no tórax.
Vizinhos o levaram até o Hospital Irmã Dulce para ser socorrido, onde passou por cirurgia de emergência, mas morreu após mais de 50 dias internado.
Testemunhas disseram aos policiais militares que o disparo foi feito pela esposa da vítima. Ao ser questionada, a mulher, a princípio, disse aos policiais que houve uma tentativa de roubo e que não tinha arma. Segundo ela, o autor do disparo teria fugido da residência.
No entanto, durante buscas na casa dela, a polícia encontrou uma pistola calibre embaixo de um veículo estacionado na garagem. Confrontada, a acusada admitiu o crime e informou que o seu companheiro possuía uma arma longa e munição em casa.