Começou a demolição do canteiro central do primeiro trecho da Rua Augusto Scaraboto, viabilizando a canalização de uma vala para proteção do seu fundo e das margens da via, o que vai melhorar a drenagem na área. Trata-se do primeiro trecho do projeto da Prefeitura de pavimentação dessa importante via de acesso e circulação de veículos pesados no bairro da Alemoa, por onde transitam 30% da produção nacional para embarque no porto.
A via, localizada nas proximidades do Viaduto Paulo Bonavides, ganhará obras de drenagem, paisagismo e iluminação em LED de forma a garantir maior segurança ao tráfego e conforto para os motoristas, especialmente para os 14 mil caminhões que diariamente, em média, trafegam pelo porto e área industrial. Nesta fase inicial, os trabalhos concentram-se no trecho próximo ao acesso à empresa Stolthaven, do lado oposto à Rua Aurélio Batista Félix, perpendicular à Av. Augusto Scaraboto.
“A empreiteira concluiu a limpeza e agora começou a escavar para depois providenciar a contenção do terreno e instalar a tubulação para canalizar”, explicou Guilherme Wingerter, técnico em edificações da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra).
MELHORIAS
As intervenções da Prefeitura têm por objetivo melhorar o fluxo de veículos na entrada e saída da Alemoa e do porto, que não contam com um acesso rodoviário direto atualmente. “A readequação do sistema viário da Rua Augusto Scaraboto, no entorno do viaduto, reduzirá os conflitos nos cruzamentos e proporcionará melhor fluidez para entrada e saída na Alemoa Industrial”, destacou o titular da Seinfra, Fabrício Cardoso. A intervenção não substitui o acesso direto ao porto, proposta em planejamento, que envolve a Prefeitura, APS, AMA, Governo do Estado e Ecovias, entre outros.
PROJETO
A cargo da empreiteira TMK Engenharia S.A. vencedora a concorrência pública, o projeto envolve intervenções na Augusto Scaraboto e no entorno do Viaduto Paulo Bonavides O início das obras foi precedido de reuniões para definição e desenvolvimento do plano de ação entre a empreiteira, CET, Autoridade Portuária de Santos (APS), Guarda Portuária, representes da Associação de Melhoramentos da Alemoa (AMA) e lideranças do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam-Santos), entre outros envolvidos.
“As reuniões estabeleceram um efetivo plano de operação e desvios para minimizar os reflexos no tráfego, levando em conta os períodos das grandes safras, programação dos terminais e demais variáveis da mobilidade urbana da região”, explicou Fabrício Cardoso.
O projeto de alteração do sistema viário teve como base proposta para melhoria do fluxo no entorno do viaduto, financiada pelas empresas do retroporto que integram a AMA. A APS também deverá executar intervenções nas proximidades.
