Novembro Azul: mês para cuidar da saúde do homem

Créditos: Divulgação

Novembro chegou e com ele o alerta para a prevenção da saúde do homem, principalmente contra o câncer de próstata. Por isso foi criado um movimento global denominado de Novembro Azul, que reforça a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce da enfermidade.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) informa que o câncer de próstata é um dos mais comuns entre os brasileiros. Ate 2025, a estimativa é que mais de 74 mil novos casos sejam confirmados. Junto dele, tem os tumores de pele não melanoma.

O médico urologista Fábio Atz explica que ma fase inicial, a evolução é silenciosa. No entanto, quando os sintomas começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em estágio avançado, o que dificulta a cura. Mas com o tratamento precoce, o câncer de próstata é um dos mais tratáveis que existem.

“Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata é 90% curável. O principal fator para manter essa taxa de cura é o diagnóstico precoce por meio de exames de rastreamento, que incluem o exame físico (toque retal) e a dosagem do PSA, um exame de sangue”, enfatiza o médico.

Embora o Novembro Azul dê destaque ao câncer de próstata, o médico destaca a importante de conscientizar e chamar a atenção sobre os cuidados com a saúde masculina em todos os aspectos.

“O homem não se resume à próstata. Falar sobre a saúde masculina envolve todos os aspectos, por isso a prevenção deve começar desde cedo.”

Conheça o câncer de próstata e os tratamentos:

É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

A doença é uma multiplicação desordenada de células da próstata. Os principais sintomas são a dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência, presença de sangue na urina e/ou no sêmen. Os principais fatores de risco incluem histórico familiar (pai, irmão e tio), raça (homens negros têm maior incidência deste câncer) e obesidade.

Já o tratamento varia de acordo com o estágio da doença em cada paciente.

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