Obras de estabilização em encosta de morro de Santos serão realizadas

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

Vem mais uma obra para a reconstrução de encosta em um morro de Santos. As intervenções serão no Morro do Pacheco, entre as ruas 7 e 8 e de acordo com a administração, elas serão voltadas para a estabilização e proteção do talude. O prazo de término é para o mês de maio de 2024.

Os serviços compreendem também a implementação de um sistema de drenagem pluvial.

A administração explica que o investimento é de R$ 3.662.202,69, recursos obtidos junto ao Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), via Caixa Econômica, do governo federal.

Segundo o município, o sistema de drenagem pluvial é composto por uma escada hidráulica com 60m de extensão; 65m de canaletas no topo, meio e pé do talude, além de 360m de drenos horizontais profundos para retirar o excesso de água do interior da encosta, contribuindo para o alívio da pressão sobre a encosta, conforme explicou o engenheiro civil Ronald dos Santos Lima, chefe do Departamento de Infraestrutura.

Os serviços terão início com capinação e limpeza manual em 2.250,91m², com posterior regularização, também manual, de taludes, cortes e aterros nessa área.

“Após os processos de escavações, o talude será protegido e estabilizado com a execução de solo grampeado em 2.173m² ancorado em rocha”, prosseguiu o engenheiro, adiantando que 1.022m² receberão revestimento em concreto projetado e outros 1.150,15m² em solo verde, ou seja, tela hexagonal com geomanta biodegradável e plantio de grama em placa em toda essa área. O local receberá 172,52m³ de terra vegetal.

A metade superior do talude, com altura máxima de 37m, receberá face em concreto projetado e, na metade inferior, foi adotada face em solo verde. Ronald Lima lembra que o solo grampeado é ponto fundamental da obra de contenção. “Ele é o elemento responsável por interligar a superfície do talude com as camadas rochosas do maciço, garantindo a ancoragem necessária para reduzir ao mínimo a possibilidade de novos movimentos de terra por gravidade.”

As obras têm prazo contratual de sete meses, após a entrega da Ordem de Serviço à empreiteira, a ser emitida nos próximos dias.

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