“Operação Escudo” completa 30 dias, com quase 640 pessoas presas e 900 Kg de drogas apreendidas no Litoral

Créditos: Divulgação/SSP

Chegou a 30 dias, o tempo de duração da “Operação Escudo”, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) realizada na Baixada Santista e de acordo com a pasta, foram 634 pessoas presas e 900 kg de drogas apreendidas, além de dezenas de armas apreendidas.

Segundo a SSP, durante o período, o objetivo da operação é combater o tráfico de drogas e o crime organizado. Das 634 pessoas presas, 240 eram foragidas da Justiça pelos mais diversos crimes, desde falta de pagamento de pensão até roubo à mão armada, sequestro e homicídio.

Entre os presos em flagrante e os que eram procurados estão criminosos com várias passagens policiais, líderes de facção e traficantes.

Para a realização da “Operação Escudo”, cerca de 600 homens de todos os batalhões do Estado estão participando dos trabalhos iniciados em 28 de julho, um dia após do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) ser morto durante incursão a uma comunidade do Guarujá.

Na ocasião, ele e o colega foram baleados e faziam patrulhamento pela operação Impacto Litoral, desencadeada em junho para combater os altos índices de criminalidade e a forte incidência do tráfico de drogas naquela região.

Logo nos primeiros dias de operação, as forças de segurança conseguiram identificar e prender todos os envolvidos na morte do policial, apesar da forte reação dos criminosos.

Mesmo após a prisão dos envolvidos, a operação seguiu com o objetivo de sufocar o tráfico, e a reação dos criminosos continuou intensa. No mesmo dia, dois PMs foram baleados à luz do dia em uma comunidade em Santos.

No dia 15 de agosto um agente da Polícia Federal levou um tiro na cabeça durante o cumprimento de uma operação daquele órgão. Ainda foram registrados outros ataques a equipes da PM, sem que nenhum agente tenha ficado ferido.

Durante os 30 dias de operação e as centenas de prisões, em 22 abordagens os suspeitos reagiram, entraram em confronto com os policiais e acabaram morrendo. Todos estes casos são investigados pela Deic de Santos, com apoio de equipes do DHPP.

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