Na noite de quarta-feira (12), um homem e sua esposa levaram o filho ao Pronto Socorro Central de São Vicente, mas a ida ao médico acabou em conflito com a GCM (Guarda Civil Municipal) e a administração da unidade de saúde. O guarda que foi acionado pelo controlador de acesso utilizou da força para conter o pai da criança, e imagens mostram o ocorrido e a mobilização de outros munícipes no local.
Nas imagens (abaixo), segundo o homem e a esposa, a agressão já havia acontecido, mas o guarda continua tentando conter e tirar o pai da unidade de saúde. Segundo a Prefeitura de São Vicente, a situação aconteceu pois só é permitido um acompanhante por paciente, e ambos estavam aguardando no primeiro andar junto com a criança. Por este motivo, foi solicitado que o pai deixasse o hospital.
“O pedido não foi respeitado e, imediatamente, o indivíduo, de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), passou a propagar ofensas e, até mesmo, ameaças aos profissionais”, explicou a administração municipal em nota.
Os pais negam que tenham desrespeitado, e alegam que houve ‘abuso de poder’ por parte do agente que atuou na ocorrência. Em seus relatos, já estariam na unidade há mais de 2 horas, sem terem sido informados sobre essa regra do acompanhante.
Ainda de acordo com a Sesau (Secretaria da Saúde), “foi necessário o uso moderado da força para controlar a situação”. O caso foi encaminhado ao 1° Distrito Policial (DP). A pasta salientou que o incidente não prejudicou a consulta. A criança passou por atendimento com pediatra e coletou exames laboratoriais.
O pai informou à Equipe do TH+ que a mãe foi liberada por volta de 3 horas da manhã que o plantão havia trocado, e solicitaram que retornasse nesta quinta-feira (13) para o pediatra avaliar os resultados.
Ainda na noite de ontem, o pai foi até a delegacia prestar queixa sobre o caso, mas o sistema estava fora do ar. Conforme foi informado pelo homem, o mesmo aguardou no DP até as 3 horas da manhã para tal registro, mas não foi possível, e será registrado até o final do dia.
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