Paulinho Wiazowski, candidato eleito à Prefeitura de Mongaguá, que obteve 14.459 votos, na maior votação da história da cidade do litoral paulista, precisará aguardar até fevereiro para assumir seu cargo de chefe do executivo. O motivo é devido ao julgamento do registro de sua candidatura, que só será julgada neste mês pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em razão do recesso judiciário.
Assim que foi eleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia colocado o resultado como “anulado sub judice”, pela decisão até então indeferida na candidatura de Wiazowski, porém, o caso já havia sido revertido em segunda instância pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), quando cinco juízes votaram divergentes do voto do relator, entendendo não haver dolo na prestação de contas de quando o político esteve à frente da administração municipal em 2012.
A defesa do chefe do executivo escolhido pelos eleitores de Mongaguá explicou que até o julgamento em fevereiro, o futuro presidente a ser eleito pela Câmara Municipal ocupará interinamente o cargo de prefeito.
“Estamos muito confiantes com o resultado final. Até agora há apenas 1 voto contrário, faltando ainda mais 6 ministros votarem. Assim como aconteceu aqui no TRE de São Paulo, o TSE também reconhecerá que os motivos que levaram a desaprovação das Contas de 2012 pela Câmara Municipal não tornam Paulinho inelegível, pois as falhas apontadas são meramente formais, não tendo havido naquele exercício financeiro qualquer irregularidade que tenha causado lesão ao erário ou desvio de verba pública”, explicou o advogado Ricardo Vita Porto, em nota.