PM desaparecido no Guarujá: Suspeito confessa crime e diz ter jogado corpo de Luca no mar

Luca à esquerda, carro da vítima, e suspeito preso à direita.

Luca Romano Angerami, de 21 anos, é PM do 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) em São Paulo, mas é morador de Santos, litoral paulista. O rapaz não é visto desde a madrugada de domingo (14), quando estava em uma adega na comunidade Santo Antônio, em Guarujá.

O carro dele foi encontrado pela Polícia Militar Rodoviária na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, por volta das 11h de domingo, próximo ao km 7 (Guarujá). A chave do veículo estava em cima do porta-malas, e outros itens foram encontrados, porém, não divulgados.

Desde o desaparecimento do soldado, as buscas estão sendo feitas pela região. A família rastreou o celular de Luca, e a última atualização dele foi na manhã de domingo, no Morro São Bento, em Santos.

Suspeito preso

Uma equipe da PM, por volta das 19h30 de domingo (14), abordou Edivaldo Aragão, de 36 anos, próximo a um ponto de tráfico de drogas na Rua das Magnólias (Guarujá). O homem estava com atitudes suspeitas.

Após a abordagem, o suspeito confessou o sequestro e suposto homicídio de Luca, de forma espontânea. O homem disse não ter agido sozinho. Segundo o relato, o grupo não sabia inicialmente se tratar de um policial militar, mas viram a arma e pegaram sua carteira. Então, entraram no carro da vítima e o levaram até São Vicente, onde teriam o executado com a arma do próprio soldado. Depois disso, teriam amarrado as pernas de Luca com uma pedra, e o jogado de cima da Ponte do Mar Pequeno, em São Vicente.

O suspeito foi autuado em flagrante por sequestro qualificado e roubo majorado na Delegacia de Polícia (DP) Sede de Guarujá. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), ao ser conduzido à delegacia, no entanto, o homem manifestou o desejo de falar somente em juízo. Todas as circunstâncias são investigadas. 

A Polícia Civil avaliou que o crime só aconteceu por se tratar de um policial militar, e um inquérito foi instaurado. No momento que Edivaldo confessou, uma equipe da PM teria se deslocado até o suposto local do crime, porém, as buscas não foram possíveis naquele momento, pois pelo horário, já estava muito escuro.

Até a publicação desta reportagem, o paradeiro de Luca segue desconhecido.

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