Mais de 40 quilômetros de rede de pesca foram apreendidos ao longo deste ano pelas praias do Litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima, que até esta segunda-feira (21), sendo que deste total, foram apreendidos mais de 600 petrechos de pesca, com 131 redes.
De acordo com a corporação, toda a rede é de origem da pesca ilegal e predatória, sendo redes proibidas, irregulares, armadas em locais proibido e envolvidas em crimes ambientais nas águas de todo o Litoral Paulista. Também foram encontrados mais petrechos, como varas, molinetes, puçás, portas de arrasto, tangones, armadilhas diversas e outros, também foram apreendidos no período.
A Polícia Ambiental Marítima explica que algumas destas redes são armadas em berçários naturais de espécies marinhas que acabam morrendo por não conseguirem emergir para respirar, como é o caso das tartarugas, golfinhos, baleias, pinguins e outras espécies.
Outras, colocam em risco a segurança da navegação, como no Canal do Porto de Santos por exemplo, outras, armadas próximo as praias, colocam em risco os banhistas e praticantes de esportes aquáticos.
Na ação de segunda-feira (21), os policiais ambientais estiveram em uma praia de Caraguatatuba, no Litoral Norte e encontraram quatro redes de emalhe ”boidada”, somando 170 metros de comprimento. Isto foi configurado como crime ambiental e também colocaram em risco os banhistas e espécies marinhas, como tartarugas armadas na área de arrebentação da praia de Porto Novo.