A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Luana dos Santos Anastácio, de 40 anos, ocorrida na madrugada de quarta-feira (1) no bairro Tejereba, em Guarujá.
Na ocasião, a vítima foi socorrida ao Hospital Casa de Saúde após fazer uso de medicamentos emagrecedores, mas não resistiu. Segundo informações de familiares da vítima, a causa da morte teria sido uma hemorragia no estômago.
Luana fazia uso do medicamento Monjauro e tinha fechado um pacote com seis aplicações dessa medicação em uma clínica no Guarujá pelo valor de R$ 1,3 mil.
A vítima não chegou a fazer todas as aplicações e até passar mal já tinha feito metade das sessões. No dia 29 de agosto, ao chegar na clínica, não havia a medicação e como brinde, a empresa teria fornecido enzimas que seriam aplicadas como brinde.
No dia 31 de agosto, Luana passou mal e foi encaminhada ao hospital, onde permaneceu internada e acabou falecendo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a perícia foi acionada e o caso registrado como morte suspeita pela Central de Polícia Judiciária de Santos.
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A Polícia Civil segue em diligências visando o devido esclarecimento dos fatos.
O que diz a clínica
A reportagem do TH+ portal entrou em contato com a Emagrecentro para falar sobre a morte da vítima. A empresa respondeu em nota. Confira na íntegra:
“É com profundo pesar que a Clínica MANCUZO & MARTINS CENTRO DE ESTÉTICA LTDA – ME, CNPJ: 15.091.328/0001-38, localizada na AV. EMÍLIO CARLOS, 27/17, PITANGUEIRAS, GUARUJÁ/SP, recebeu a notícia do falecimento da Sra. Luana Marina Lourenço dos Santos e manifesta sua solidariedade e sentimentos aos familiares neste momento de dor. Com mais de 13 anos de atuação no Guarujá, a empresa tem como prioridade a saúde, a segurança e o bem-estar de seus pacientes.
Nossa unidade funciona em conformidade com a legislação vigente, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e com as Políticas Nacionais de Saúde, possui alvarás expedidos pelos órgãos competentes e passa regularmente por inspeções da Vigilância Sanitária e de Conselhos Profissionais, que atestam a seriedade dos serviços prestados.
Esclarecemos que, no caso da Sra. Luana, todo o atendimento seguiu os protocolos estabelecidos pela empresa, com avaliação clínica prévia, prescrição e acompanhamento por profissionais habilitados e utilização de medicamentos aprovados pela Anvisa. As substâncias aplicadas, como picolinato de cromo, L-carnitina, ornitina, sulfato de magnésio, HMB (beta-hidroxi-beta-metilbutirato) e a tirzepatida são seguras, amplamente reconhecidas na literatura científica e não possuem qualquer relação com a doença autoimune plaquetopenia, apontada até o momento como causa do óbito em decorrência de um sangramento intestinal.
Reforçamos que centenas de pacientes fazem uso dos mesmos protocolos em nossa unidade, sem registro de reações semelhantes. Até o presente momento, não há indícios técnicos ou médicos que estabeleçam nexo causal entre o falecimento da paciente e os procedimentos realizados.
A empresa reafirma seu compromisso com a promoção da saúde, a transparência e a seriedade na aplicação de seus métodos, e segue colaborando integralmente com as autoridades competentes para o completo esclarecimento dos fatos”.



