Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (21) na Operação Octanagem, deflagrada pela Polícia Civil com o intuito de investigar posto de combustíveis e locais relacionados ao empresário Mohamad Hussein Mourad.
Entre os postos investigados, três são em Praia Grande, dois em Santos e um em Araraquara, no interior do estado de São Paulo. Mohamad é suspeito de comandar a lavagem de dinheiro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), além de ser investigado pela Operação Carbono Oculto.
A operação é acompanhada por fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Dos postos, cinco pertencem a Pedro Furtado Gouveia e um Luiz Ernesto Franco Monegatto.
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Gouveia é o maior dono de postos entre os alvos da Operação Carbono Oculto, sendo sócio em ao menos 56 dos 251 estabelecimentos identificados a partir de registros oficiais da Receita Federal e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já Monegatto é sócio em outros 13 postos.
Carbono oculto
Essa nova operação é um desdobramento da Operação Carbono que reuniu cerca de 1,4 mil agentes para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão com objetivo de desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A operação é considerada a maior da história do Brasil contra o crime organizado e já teve como alvos mais de 350 pessoas e empresas suspeitas de ajudar o PCC a esconder o dinheiro obtido nos crimes.
De acordo com o levantamento das investiações, mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo autoridades da Fazenda de SP foram sonegados.



