Um policial militar da reserva, de 62 anos, foi sequestrado e encontrado dentro do porta-malas de um carro no Bairro Tupiry, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ao ser resgata, foi visto que a vítima estava tão machucada que não conseguia ficar em pé. Por conta dos ferimentos, do homem precisou ser levado ao Pronto-Socorro (PS) de Praia Grande.
Segundo apurado pela equipe do TH+ Portal, na tarde do último sábado (29), houve um chamado via COPOM, para atender uma denúncia anônima sobre o sequestro de um policial, que estaria sendo levado ao “tribunal do crime”, na comunidade Caieiras, em Praia Grande.
Para atender a ocorrência, diversas viaturas de todas as modalidades da polícia foram acionadas. Chegando ao primeiro endereço, os agentes buscaram pela vítima, porém, nada foi encontrado. Após isso, uma segunda denúncia indicou um novo local, que era próximo ao ponto de tráfico conhecido como “biqueira do atacadão”.
Ao chegar nesse segundo endereço, no bairro Tupiry, os policiais encontraram um carro Fiat Punto prata, que estava estacionado no quintal de uma casa sem portão. Ao consultar a placa do veículo, foi constatado que era o carro da vítima sequestrada.
Ao chegarem perto do veículo, os agentes ouviram batidas e gritos de socorro de dentro do porta-malas. As equipes então entraram na residência e após uma varredura, retiraram o policial de dentro do carro. Após ser resgatado, foi visto que o agente estava com lesões em diversas partes do corpo, e por conta desses machucados, a vítima teria dito que já havia desmaiado e que usou as últimas forças para gritar por socorro.
Após a vítima ser retirada do compartimento do veículo, foi visto que ele estava tão atordoado, que ele urinou e defecou nas calças. Após o resgate, os agentes o encaminharam para o Pronto Socorro Central de Praia Grande.
Já no hospital, o policial da reserva relatou que havia ido visitar um amigo e, ao chegar, foi abordado por quatro homens armados. Os bandidos o renderam, deram socos, tapas e chutes e o colocaram no porta-malas do veículo, e que além disso, foi levado um simulacro de arma de fogo.
O caso foi registrado como tortura, sequestro e cárcere privado, lesão corporal e localização/apreensão e entrega de veículo na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
A equipe do TH+ Portal, entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.
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