O Ministério Público denunciou o policial militar, apontado como o responsável pelo disparo que matou a pequena Hillary Souza Valadares, de 2 anos, em Peruíbe. O caso ocorreu em 2019 e as investigações chegaram a ser arquivadas no ano seguinte. Só que ele foi reaberto, após as investigações particulares confirmarem que o disparo foi dado pelo agente, além da família ter feito a solicitação.
No último dia 12 de fevereiro de 2019, o policial estava com uma equipe realizando a perseguição contra criminosos que roubaram uma mulher. O marido pediu ajuda a um policial a paisana para encontrar os acusados. Houve uma troca de tiros no cruzamento das ruas Marília e Padre Vitalino, quando uma das balas atingiu o para-brisa do carro onde a menina estava e acertou a cabeça dela.
A criança chegou a ser encaminhada para a Santa Casa de Santos, mas três dias depois, acabou morrendo.
A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça, Danilo Keiti Goito na segunda-feira (18/09), onde o agente policial deve responder por homicídio qualificado. Neste momento ele responde o processo em liberdade.
Em 2020, o caso chegou a ser arquivado pelo Ministério Público. Porém, a família pagou um perito particular, que confirmou na reconstituição do caso, que o disparo partiu do carro que era usado pelo policial. Por isso, o inquérito foi reaberto.