Os petroleiros do litoral de São Paulo entraram em greve a partir das 00h desta segunda-feira (15) por tempo indeterminado. Na região, a categoria é formada por cerca de 4 mil profissionais e a intenção da paralisação é protestar contra a falta de avanço na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2025-2026 com a Petrobras.
Entre as solicitações reinvindicadas pelos trabalhadores estão o aumento de 10% nos salários, reajuste no vale-refeição e mudanças nas escalas de trabalho.
A greve é a nível nacional, mas na região atinge áreas como a Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), além de terminais e plataformas no litoral paulista, incluindo o Terminal Aquaviário da Alemoa, o Terminal de Pilões e a sede do Pré-sal no Valongo, em Santos.
Siga o perfil do THMais Band Litoral no Instagram
Faça parte do canal de WhatsApp do THMais e fique bem-informado o dia todo
Se inscreva no canal do Youtube da THMais Band Litoral e veja nossos vídeos
Procurada pela reportagem, a Petrobras informou que foram registradas manifestações em unidades da companhia em virtude de movimento grevista.
A empresa afirmou que “não há impacto na produção de petróleo e derivados” e que foram adotadas medidas de contingência para “assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantido”.
A Petrobras afirmou na nota que “respeita o direito de manifestação dos empregados e mantém um canal permanente de diálogo com as entidades sindicais, independentemente de agendas externas ou manifestações públicas”.
Além disso, finalizou dizendo que está em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho desde o final de Agosto deste ano.
“Na última terça-feira (09/12) a companhia apresentou sua última proposta, que contempla avanços aos principais pleitos sindicais”, afirmou. A empresa segue empenhada em concluir a negociação do acordo na mesa de negociações com as entidades sindicais.
