Prefeitos da Baixada Santista se reuniram com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para levar as demandas e pedidos de investimentos na Região. O chefe do Executivo de São Vicente, Kayo Amado (Podemos), apresentou as demandas e reforçou os pedidos de investimentos na saúde, com o Hospital do Vicentino, investimentos em habitação e principalmente na segurança pública, principalmente após os últimos casos contra policiais e demais pessoas.
No encontro dessa segunda-feira (11), o prefeito vicentino se mostrou extremamente preocupado com os crimes na cidade. E fez questão de ressaltar a necessidade do Governo do Estado a ter um olhar atento para a Baixada neste momento.
“Foi uma ótima oportunidade para manifestarmos nossa preocupação com o cenário da segurança pública na região, sobretudo com os acontecidos nesses últimos dias em São Vicente. Solicitamos ao governador ajuda para que possamos voltar à normalidade, tendo um pouco de paz”.
Segundo o prefeito, São Vicente tem se esforçado para apoiar o Estado no combate à criminalidade, tendo promovido a entrega do Centro de Controle Operacional (CCO), dez novas viaturas à corporação e a aquisição de radiocomunicadores com sistema de geolocalização para os membros da Guarda Civil Municipal (GCM). Contudo, de acordo com Kayo Amado, o setor é de responsabilidade do Estado. Por esse motivo, a gestão tem prezado pelo diálogo como medida preventiva, a fim de evitar novos casos de violência.
Além disso, o prefeito também aproveitou a agenda para realçar o discurso da importância de um convênio de R$2,5 milhões mensais entre Prefeitura e governo de São Paulo para ajudar a custear e, consequentemente, qualificar os serviços do Hospital do Vicentino.
“É importante que o estado olhe para o Hospital do Vicentino como mais um equipamento dele, nos ajudando, também, com o convênio. Há uma semana, entreguei ao secretário de Saúde do Estado, Eleuses Paiva, um ofício com todas as informações que nos credenciam a receber mais recursos para reforçar a saúde em nossa cidade, especialmente no HDV, que tem 105 leitos, quatro centros cirúrgicos e tudo para se tornar uma referência na região”.
Segundo ele, a proposta consiste em uma parceria entre município e Estado. Na ocasião, o governo de São Paulo ajudaria a arcar com as despesas da unidade, que, em contrapartida, serviria como um hospital de leitos para abrigar pacientes da Baixada.
O prefeito também conversou com o Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, buscando estreitar ainda mais os laços com o Executivo do Estado.
A reunião também pautou assuntos ligados a saneamento básico – devido ao processo de privatização da Sabesp, habitação e outros.