Primeiros resultados da erosão nas praias de São Vicente são apresentados

Créditos: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

A impressão dos banhistas e as demais pessoas que passam pelas praias de São Vicente é que a faixa de areia está ficando cada vez mais encolhida. Por conta disto, na segunda-feira (21), foi realizado um encontro semipresencial entre membros da Secretaria de Defesa e Organização Social de São Vicente (Sedos-SV) e representantes do Serviço Geológico do Brasil, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), onde a erosão costeira foi debatida.

Nele foi destinado para a apresentação e discussão dos resultados parciais apontadas pelos estudos de erosão costeira nas praias de São Vicente. Dentro do Centro de Controle Operacional (CCO), os membros da Administração Municipal se reuniram via chamada de vídeo com os demais profissionais.

De acordo com as pesquisas, até o momento, indicam possibilidade moderada de erosão para a Praia do Itararé, alta para Gonzaguinha e Milionários, entre moderada e alta para o Parque Prainha e baixa para a praia de Paranapuã. As maiores suscetibilidades coincidem em locais onde a urbanização se encontra mais próxima da linha de crosta.

Segundo a prefeitura, o objetivo do projeto é caracterizar a morfodinâmica da linha de costa, expressa pelos processos de erosão e sedimentação em desenvolvimento nas praias do Município, com o intuito de fornecer subsídios à gestão municipal.

Os estudos visam apresentar os impactos dos processos oceanográficos na costa, como as ações das ondas, correntes e marés, principalmente devido às ressacas. 

Com os dados coletados, será viabilizada a elaboração de um plano de contingência para ressacas, bem como verificar a necessidade de obras estruturais em pontos mais críticos.

Vale ressaltar que os apontamentos são apenas provisórios, sem conclusões, visto que os estudos permanecem até maio de 2024, quando completará dois anos.

Para o estudo, são utilizados os seguintes procedimentos:

• Monitoramento de perfis de praia e cálculo do volume emerso de sedimento;

• Análises laboratoriais de sedimentos (granulometria) 

• Análise multitemporal de imagens de satélite e detecção de mudanças ao longo da linha de costa 

• Geoindicadores

• Estruturação de dados em um ambiente SIG

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS