Projeto para proteção dos mares em Santos é apresentado durante seminário do LIDE Litoral Paulista

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

Foi realizada nesta sexta-feira (27/10), em Santos, o Seminário Mares e Oceanos: Desenvolvimento Sustentável dos Mares e Oceanos, do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) Litoral Paulista. O objetivo foi apresentar soluções e outras medidas que colaboram com a proteção dos mares, mesclada com o desenvolvimento econômico.

O evento ocorreu na sexta-feira (27/10) no Blue Med Convention Center, na Ponta da Praia. O prefeito Rogério Santos (Republicanos) falou da implantação de sacos geotêxteis instalados em um trecho do mar, na Ponta da Praia. Elas também são conhecidas de ecobarreiras e o objetivo é diminuir o impacto das ondas e armazenar areia naquela região de praia.

“Já notamos um sucesso relativo ao impacto das ondas, e algum resultado com relação ao desassoreamento naquele trecho”. 

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

O prefeito também falou do projeto Parque Palafitas, considerado pioneiro e inovador de urbanização destinado aos moradores de barracos no Dique da Vila Gilda. Serão construídas moradias com toda a infraestrutura, saneamento e segurança necessários.

“Com esse projeto, que faremos com o Governo do Estado, toda a questão de falta de saneamento básico, do material que é despejado no mangue, passa a ser resolvida”.

Energia azul

Ainda durante o seminário do LIDE Litoral Paulista, Rogério Santos afirmou que na Europa, os conceitos de sustentabilidade são diferentes. De acordo com ele, em Portugal, expressões como “carbono verde” ou “energia verde” (sobre diminuição de gases do efeito estufa) não são mais usadas; E sim conceitos como “carbono azul” (carbono capturado nos oceanos e armazenado nos solos e ecossistemas marinhos), tamanha é a importância que os portugueses dão ao mar. 

Já em Gênova, na Itália, ouviu de representantes de empresas de cruzeiros marítimos que um dos entraves para a ampliação da temporada de transatlânticos é a questão da energia para abastecer as embarcações.

“É possível crescer e desenvolver economicamente, com maior equilíbrio e soluções mais inteligentes e mais rápidas”, afirmou.

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