Projeto ‘Terceiro Tempo’ de Cubatão prossegue na UBS Jardim 31 de Março

Créditos: Divulgação/Prefeitura de Cubatão

Muita gente não consegue tempo para buscar atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS). Mas em Cubatão, a UBS Jardim 31 de Março realiza o projeto ‘Terceiro Tempo’. Nele são feitas consultas médicas no período noturno.

De acordo com a Secretaria de Saúde, foram realizados 107 atendimentos entre 4 de setembro e 16 de outubro. O projeto é realizado de forma piloto na unidade, com o objetivo de oferecer à população uma alternativa de horário. As consultas são destinadas para quem está impedido durante o horário usual da unidade.

As consultas médicas ocorrem das 17 às 21 horas, mas a partir desta semana, serão realizadas às segundas, terças e quintas-feiras. Os atendimentos são feitos por médicos generalistas e estudantes de Medicina da Faculdade São Judas, por meio de parceria entre a Prefeitura Municipal de Cubatão e a instituição de ensino.

Para marcar uma consulta noturna, basta agendar na unidade, que fica na Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº, no Jardim 31 de Março, e informar que trabalha durante o período. Os trabalhos são realizados por alunos de medicina da Universidade São Judas/Campus Unimonte. Eles fazem a preparação pré e pós-consulta, enquanto estudantes mais avançados fazem atendimentos sob supervisão.

Projeto piloto

O secretário-adjunto de Saúde de Cubatão, Márcio Oliveira, conta que o projeto ainda vai precisar de ajustes, principalmente em relação à abstenção, que chegou a 30% das consultas marcadas, um número que repete a média de abstenção nas consultas diurnas.

“Vamos fortalecer a comunicação da unidade com os pacientes e garantir o acesso à Saúde de trabalhadores, estudantes e qualquer outra pessoa impedida de ir a uma consulta no horário das 8 às 17 horas num ambiente de cuidado e ensino”.

“A iniciativa cria horários alternativos e do ponto de vista de aprendizado, é um campo de estágio muito importante em que os alunos vão exercer autonomia, desenvolver ainda mais habilidades assistenciais, raciocínio clínico e condutas médicas”, explica o médico Evaldo Stanislau.

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