A 4ª edição da Corrida Pantera Negra pela Igualdade Racial homenageará a ginasta e maior medalhista do esporte brasileiro, Rebeca Andrade. Esta será a primeira vez que uma mulher surge como personagem da competição.
O evento, organizado pelo Instituto Luther King (ILK), será realizado em 13 de julho, em Santos, com largada prevista para às 7h30, ao lado do Aquário Municipal, na Ponta da Praia.
“Rebeca representa muito mais do que excelência esportiva. Ela carrega consigo a força e o orgulho de ser uma mulher negra que venceu inúmeras barreiras. É um símbolo de superação, representatividade e resistência, não só no esporte, mas na sociedade como um todo”, destaca Marcelo Oliveira Martins, presidente do ILK.
O dirigente lembra que a Corrida Pantera Negra foi criada exatamente para dar visibilidade à luta contra o racismo e reforçar a importância da igualdade racial em todos os espaços, inclusive no esporte.
“Quando escolhemos homenagear figuras como Rebeca, estamos não só celebrando suas conquistas, mas também mostrando o quanto é urgente construirmos uma sociedade antirracista, que ofereça oportunidades reais para todos”, reforça.
A ginasta conquistou, até aqui, seis medalhas olímpicas. Destas, duas são de ouro. Ela também possui três pratas e um bronze.
Sobre o percurso
O percurso da prova é totalmente plano, margeando a orla de Santos, o que a torna atraente tanto para atletas experientes quanto para quem está começando. A largada será no Aquário Municipal, seguindo até próximo ao Canal 2, com retorno ao ponto inicial.
De acordo com a organização, a expectativa é reunir mais de 1.500 corredores, que serão divididos em 26 categorias. Em cada uma delas, os sete primeiros colocados recebem troféus. As inscrições podem ser feitas pelo site.
Além da corrida, o evento contará com atividades culturais, como apresentações de música, dança e uma feira de afroempreendedorismo na Praça Luiz La Scala, incentivando a economia criativa da comunidade negra.
“O evento é uma experiência que vai além da prática esportiva. Ele conecta esporte, cultura e luta social. Queremos oferecer uma prova para todos, mas também provocar reflexão sobre a importância da igualdade racial”, explica Jardel Barros, responsável técnico pela corrida.
