Em meio ao aumento de casos de intoxicação por metanol no país, a cooperativa Rainha da Reciclagem se destaca por sua atuação ambiental e social. Somente em 2025, a entidade reciclou cerca de 4 toneladas de vidro, impedindo que embalagens vazias voltassem ao mercado de forma clandestina — prática comumente ligada ao envasamento ilegal de bebidas e substâncias químicas.
O trabalho realizado pela cooperativa vai além da coleta de materiais recicláveis. Por meio de um processo rigoroso de trituração de vidro, a Rainha da Reciclagem elimina qualquer possibilidade de reutilização das garrafas descartadas, protegendo a população de riscos sanitários e químicos.
De acordo com os responsáveis pela iniciativa, cada embalagem passa por um ciclo completo: da coleta domiciliar, triagem e limpeza, à remoção de rótulos, tampas e resíduos. Depois, o vidro é triturado em pequenos fragmentos — tornando impossível sua reintrodução ilegal no mercado.
Além de evitar o uso criminoso desses materiais, o processo colabora com a economia circular, uma vez que o vidro triturado é reaproveitado como matéria-prima na fabricação de novos produtos.
A atuação da Rainha da Reciclagem mostra como as cooperativas de reciclagem são essenciais na gestão de resíduos sólidos urbanos. Ao mesmo tempo em que promovem sustentabilidade ambiental, essas organizações contribuem para a segurança pública, evitando que garrafas descartadas sejam usadas para fins ilegais.
Com a crescente preocupação em torno da adulteração de bebidas alcoólicas e o risco de contaminação por produtos tóxicos, ações como essa ganham ainda mais relevância no cenário nacional.
Confira mais informações:
