Duas redes de emalhe foram encontradas e apreendidas no Canal do Porto de Santos. Nelas, peixes e até uma estrela do mar foram encontradas e devolvidas ao mar. Os responsáveis pelos objetos não foram encontrados.
Segundo a Polícia Militar Ambiental, a 5ª Companhia da Ambiental Marítima realizava patrulhamento náutico no Porto de Santos, quando ao se aproximar de uma área do terminal portuário da Margem Esquerda, no Guarujá, os policiais encontraram as duas redes de emalhe.
Elas estariam prejudicando a operação portuária e colocando em risco a segurança da navegação local e manobras dos navios. Além disso, também colocaram em risco todo o bioma. Segundo a corporação, as redes, que juntas somam de 130 metros de comprimento, armada em local proibido, não possuía as devidas plaquetas de identificação, tornando-o também petrecho não permitido, conforme a legislação pesqueira vigente.
Nenhum responsável pelos petrechos foi localizado e eles foram recolhidos. Durante a apreensão, alguns exemplares de peixes, maioria da espécie corvina e bagre, bem como Siris-azul e até uma estrela-do-mar, foram desemalhados vivos e devolvidos ao ambiente aquático.
A Polícia Militar Ambiental reforça que redes de pesca armadas em locais proibidos e/ou sem a devida presença do pescador para identificar e tomar a medida imediata caso haja o emalhe de tartarugas, golfinhos, baleias, pinguins, raias e outros animais, ainda é comum e necessita da consciência ambiental por parte desses pescadores.
Muitos desses locais são berçários naturais dessas espécies, que acabam morrendo afogadas, devido não conseguirem emergirem para respirar.