Terminou nesta semana em Santos, a Global Week #ACT4SDG´s com 375 ações para a conclusão das metas da Agenda 2030, plano de ação assinado pelos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU). A ideia deste projeto é fazer com que hajam iniciativas para um mundo melhor. Segundo a prefeitura, o município representa aproximadamente 40% das 958 movimentações brasileiras.
A programação municipal, que engajou o poder público, entidades do terceiro setor e iniciativa privada, foi organizada pelo Comitê ODS Santos 2030 e Departamento de Políticas Públicas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Depods/OTC). As ações se estenderam de 4 a 30 de setembro.
No âmbito continental, Santos também foi protagonista. A Cidade obteve mais ações que todos os outros países sul-americanos. Atrás do Brasil, Colômbia (138), Argentina (75) e Equador (43) foram os mais participativos.
O coordenador de projetos do Movimento ODS SP, John Emilio Tatton, celebrou a participação de todos em cada segmento das políticas públicas municipais. “Os munícipes precisam estar capacitados e conscientizados sobre os benefícios da Agenda 2030, para que garantam efetivamente o desenvolvimento sustentável da sociedade”, destacou.
Um dos órgãos envolvidos na mobilização foi a Diretoria Regional de Ensino, que promoveu seis ações nas escolas estaduais Professora Gracinda Maria Ferreira, da Vila São Jorge, e Marquês de São Vicente, do Gonzaga. As atividades abordaram questões sociais, econômicas e ambientais.
Dentre as entidades de iniciativa privada na campanha está a Universidade São Judas. Uma das ações foi a apresentação do projeto Parque Palafitas, realizada no dia 26 de setembro, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).
“Foi lançado aos alunos de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo o desafio de pensar em uma forma de fornecimento de energia limpa e impedir o acúmulo de lixo”, relatou o professor Dr. Ernesto Silva Fortes.
Além das ações da Semana Global pelos ODS, a instituição de ensino está alinhada com as metas da Agenda 2030 em outros dois projetos. O primeiro é a adequação de áreas de descarte irregular de entulho para a construção de novas áreas de lazer e atividades físicas. Enquanto o segundo trata da adaptação das dependências das escolas aos critérios de acessibilidade para pessoas com deficiência ou altas habilidades.
“Esses projetos são ODS na prática. Criam um entendimento melhor das metas, geram novas possibilidades para soluções construídas coletivamente e, principalmente, engajamento para a Agenda 2030”, completou o chefe do departamento, Fábio Tatsubô.
