Nesta quarta-feira (20/09) acontece o julgamento do Caso Baccará, no Fórum de Santos. O segurança envolvido nas agressões e morte de Lucas Martins de Paula, identificado como Thiago Ozarias Souza, será julgado pela confusão motivado por uma diferença de R$ 15, em agosto de 2018.
Ao todo, quatro pessoas estão envolvidas no caso, sendo dois seguranças, o chefe da equipe de segurança, além do dono do antigo bar Baccará. Destes quatro, apenas o chefe da segurança não será julgado, devido a morte dele, ocorrida em 2021. Os demais estão presos.
De acordo com o inquérito policial, o segurança que será julgado deu 12 golpes, entre socos e joelhadas. Por conta disto, Thiago será julgado separadamente. De acordo com a acusação, ele participou de maneira severa das agressões.
Entenda o caso
No dia 7 de julho de 2018, o estudante de Engenharia Elétrica, Lucas Martins de Paula questionou o preço de uma cerveja, no valor de R$ 15 na comanda no bar Baccará, que estava localizado na Rua Oswaldo Cochrane, no Embaré. Em seguida, a confusão aconteceu e o universitário chegou a ser hospitalizado, mas morreu 22 dias depois.
Após isto, as buscas pelos acusados foram feitas e no mesmo ano, os dois seguranças foram presos. Em 2019, o dono do estabelecimento, identificado como Vítor Alves Karam, também foi preso. O último que faltava a ser capturado era o chefe da equipe de segurança, Anderson Luiz Pereira Brito. Porém em outubro de 2021, ele foi encontrado morto na cidade de Itapetininga, Interior de São Paulo.