Idosos com 60 anos ou mais, que vivem sozinhos, contam com um importante atendimento, especialmente para pessoas com doenças crônica. Quem recebe acompanhamento das policlínicas em até seis meses tem acesso ao Televida, programa de teleassistência para situações de urgência e emergência.
Segundo a prefeitura, cerca de 300 idosos de Santos já têm acesso ao sistema. Após fazer o pedido na policlínica, é instalado um aparelho viva-voz junto à linha telefônica fixa, que é conectado em toda casa. Ao idoso, é dada uma pulseira cujo botão deve ser acionado sempre em situação de emergência: quando passa mal ou sofre uma queda, por exemplo.
Ao apertar o botão, imediatamente o aparelho telefona para a central de atendimento do Televida e como o sistema é em viva-voz, o idoso relata ao atendente, onde quer que esteja em sua casa, qual o problema pelo qual está passando. Imediatamente, a central aciona um parente cadastrado ou o Samu, a depender da urgência do caso.
Além disso, segundo a prefeitura, a central também entra em contato semanalmente para verificar o funcionamento do aparelho, além de fazer perguntas sobre a condição de saúde do usuário.
O secretário de Saúde, Adriano Catapreta, lembra que Santos foi inovadora ao tornar o Televida uma política pública permanente de assistência aos idosos, o que ocorreu em 2015.
“Santos tem uma população idosa de quase 25% e com tendência de ampliação deste índice para as próximas décadas, considerando a alta qualidade de vida proporcionada em nossa cidade. O Televida é uma das estratégias adotadas pela gestão municipal para melhor cuidar da saúde da população que utiliza o SUS. O socorro imediato é muito importante para que tenhamos desfechos favoráveis em situações emergenciais”.
Como participar?
Para se inscrever no Televida, o idoso, familiar ou amigo próximo deve procurar a policlínica de referência do local de moradia da pessoa interessada em ingressar no programa. É necessário que o idoso tenha alguma doença crônica e seja acompanhado pela unidade de saúde há pelo menos seis meses.
Após a solicitação de entrada no programa, um agente comunitário de saúde realiza visita domiciliar na residência do solicitante para confirmação dos dados informados na policlínica.
O programa não aceita pacientes com doenças neurológicas como Alzheimer e demência, por não serem capazes de operar o serviço corretamente. O serviço não está disponível a pacientes acamados, pois estes, obrigatoriamente devem ser assistidos por um cuidador.