Trabalhadores que atuam na limpeza urbana de seis cidades da Baixada Santista anunciaram greve. A paralisação tem como pauta o reajuste linear de 7% sobre salários e benefícios.
A greve iniciada nesta terça-feira (29), é um direito legítimo garantido pela legislação, mas pelo fato da limpeza urbana ser um serviço essencial, existe limitações para que as necessidades inadiáveis da população sejam atendidas.
Até o momento os sindicatos representantes da categoria e as empresas não chegaram a um consenso quanto ao índice sugerido. A paralisação foi definida após audiência no tribunal Regional do Trabalho que determinou que 70% dos serviços continuassem ativos.
As empresas Terracom, Terra Santos Ambiental e PG Eco Ambiental responsáveis pelos serviços de limpeza nas cidades envolvidas, publicaram uma nota conjunta falando sobre a greve, afirmando que seguem comprometidas com o cumprimento das determinações legais e operam em regime de revezamento entre os trabalhadores, a fim degarantir a continuidade dos serviços essenciais à população.
Além disso, também ressaltaram na nota que estão operando normalmente sem prejuízo aos municípios. Reafirmaram o respeito aos profissionais que atuam na limpeza pública e esperam que “o diálogo prevaleça” afirmando que apresentaram uma “proposta de reajuste compatível com o mercado”.
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Cidades impactadas
A Prefeitura de Santos informou que os serviços de coleta domiciliar, limpeza de praias, coletas de resíduos de saúde, seletiva e de volumosos, varrição, limpeza de feiras-livres, entre outros, estão operando com 70% do efetivo de trabalhadores. Também ressaltou que está adimplente com o pagamento do contrato e monitorando a negociação salarial entre as partes, além de já ter notificado o consórcio para que sejam garantidos todos os serviços essenciais sem prejuízos à população.
A Prefeitura de Bertioga afirmou que em contato com a empresa responsável pela limpeza urbana no município, foi garantida a manutenção de 70% do efetivo durante a paralisação dos trabalhadores, conforme determinado pela Justiça. O município também segue acompanhando de perto as negociações.
A Prefeitura de São Vicente informou que embora não seja parte direta do impasse, o serviço de coleta de resíduos segue em funcionamento, operando com 70% da capacidade, conforme definido em audiência de conciliação. Caso necessário, a prefeitura afirmou que atuará com equipe própria para mitigar os prejuízos para a população.
A reportagem do TH+ portal entrou em contato com as prefeituras de Praia Grande, Guarujá e Cubatão, mas até o momento não tivemos retorno.



