No último sábado (12), o brasileiro Alexandre Sartorato fez história. Ele terminou sua segunda volta ao mundo correndo. Cada dia, ele completava uma ultramaratona. O desafio começou e acabou no Egito, nas Pirâmides de Gizé. Durou 102 dias. Nesse tempo, ele passou por 27 países em cinco continentes.
Condições extremas
Durante três meses, Sartorato enfrentou situações difíceis. Ele corria de 12 a 18 horas por dia. No Egito, o calor chegou a 50°C. Na Suíça, fazia -10°C. Ele enfrentou neve, granizo e altas montanhas. Teve que se adaptar a mudanças bruscas de temperatura.
Dificuldades no caminho
Dormir era complicado. Muitas vezes, ele usava uma barraca pequena. Comida também era problema. Ele consumiu 800 mil calorias no total. Mas em alguns dias, quase não tinha o que comer. Chegou a correr horas sem comer nada.
Lesões e dores
Seu corpo sofreu muito. As unhas dos pés se soltaram. Teve muitas bolhas e assaduras. Os músculos ficaram lesionados. Os terrenos ruins pioravam a situação. Em alguns países, não podia correr nas estradas. Tinha que usar caminhos de terra e pedras. As subidas fortes machucavam suas pernas e costas.
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Mais do que esporte
Sartorato não queria só quebrar recordes. Ele correu por causas importantes. Lutou contra a fome e o racismo. No fim de cada dia, dava camisetas especiais. No total, foram mais de 100. Seus tênis eram feitos de material reciclado. Ele quer criar calçados acessíveis para todos.
De Cubatão para o mundo
Sartorato nasceu em Cubatão (SP). Em 2007, ele já tinha dado a volta ao mundo correndo. Agora, ele mostrou que é um dos atletas mais fortes do mundo. “Passei por coisas muito difíceis”, disse ele. “Mas continuei até o fim. Estou orgulhoso de representar o Brasil.”
Próximos desafios
Ele não vai parar. Quer correr ao redor do mundo em 80 dias. Planeja ir até a Antártida. Quer bater o recorde de quilômetros em um ano. Sua história vai virar filme e livro. Médicos estudam seu corpo para entender seus limites.
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