Vice-presidente da Portuguesa Santista está otimista para a final da Copa Paulista

Créditos: Douglas Teixeira/Agência Briosa

A Portuguesa Santista está se preparando para a grande final da Copa Paulista, no sábado (07/10) contra o São José, no Ulrico Mursa. O vice-presidente da Briosa, Emerson Coelho está otimista com a equipe e acredita no título da equipe.

Ele visitou os estúdios da TV Thathi Band Litoral e para o THMais, ele conversou sobre como a formação da equipe foi feita para chegar à final, como andam os preparativos e o que o clube vai escolher, caso seja campeão da Copa Paulista.

“O planejamento deste atual elenco começou logo após o Campeonato Paulista da Série A2. O que foi importante e fez a diferença foi a base mantida dos jogadores e agregamos com os atletas que chegaram depois. O Sérgio Guedes, nosso técnico, não parou um instante de trabalhar e focou em formar a equipe até o início da Copa Paulista, iniciada em julho.”

“A preparação partiu do último jogo do Paulista da A2, que ficou a espinha dorsal, com a manutenção do técnico, da comissão técnica e da equipe, para chegar até o sucesso”, lembra.

Copa do Brasil ou Brasileiro Série D?

Uma das questões mais feitas e que tem dividido opiniões na Portuguesa Santista é sobre que competição nacional a equipe irá disputar, caso seja campeã da Copa Paulista: a Copa do Brasil ou o Brasileirão da Série D? Emerson Coelho explicou como tem sido este debate e a justificou qual a preferência.

“Este se tornou o assunto mais debatido pela diretoria. Tem gente que é a favor do Campeonato Brasileiro da Série D e outros são favoráveis à Copa do Brasil. Particularmente gostaria da Copa do Brasil, pela questão financeira. Só de participar na primeira fase, o clube leva cerca de R$ 700 mil, enquanto que na Série D, só não contaríamos com as despesas de viagens. Há muitos gastos com hospedagens”, conta.

“É uma das coisas que mais debatemos é em razão do longo calendário que a Série D proporciona, ou seja, teremos mais jogos de disputas. Isto pesa a favor, mas é deficitário para nós, é necessário entender qual o nosso tamanho, nossa realidade e os passos que devemos dar. No meu entendimento particular, a Copa do Brasil é melhor pela questão financeira e também podemos priorizar o Paulista da A2, onde a prioridade é retornar à elite do futebol paulista”.

“De qualquer forma, teremos um longo calendário em 2024, com o Paulistão da A2, uma competição nacional e a Copa Paulista. Devemos olhar o passo que iremos dar, avaliar se é a hora ou não”, justifica.

Treinos

O técnico Sérgio Guedes tem trabalhado intensamente a equipe, visando os dois jogos das finais da Copa Paulista. Emerson Coelho explicou que o São José é uma equipe bem ajeitada, competitiva e que chegou à decisão pelos próprios méritos. Contudo, ele vê a Portuguesa Santista com boas condições também de lutar pela taça.

Ele também revelou um pouco como tem sido o trabalho do elenco visando as duas partidas. “O Sérgio Guedes trabalha muito. Depois da folga que o elenco recebeu, desde terça-feira (03/10), ele tem treinado a equipe em dois períodos, todos os dias e como o grupo treina junto há meses, a base está mantida e o entrosamento é mais fácil. No entanto, pequenos ajustes terão de ser feitos. Pequenos erros que não podem mais ocorrer. Além do treino físico e tático, também tem muita conversa”.

Futuro

O vice-presidente da Portuguesa Santista também aproveitou para debater o futuro do clube. Projetos de modernização do Ulrico Mursa e da parte social tem sido discutidos pela diretoria. Entre elas estão a remodelação do estádio, com a implantação de novas arquibancadas e também a revitalização da área social.

Para ele, independente do resultado do time na Copa Paulista, é necessário fazer investimentos e novas ações para modernizar o clube.

“Os projetos podem avanças e existem conversas neste sentido. Estamos avançando nos projetos de avançar a parte social da Portuguesa Santista, com um novo prédio. A fachada do estádio será remodelada e a diretoria tem o projeto de aumentar a capacidade do estádio, colocando mais arquibancadas. As empresas estão interessadas, mas ainda não há projetos especiais e passar por etapas. A ideia é sair dos 6.800 lugares, mas o número ideal é de 10 mil pessoas”.

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