Você moraria em um dos mais de 300 prédios tortos de Santos?

Créditos: Reprodução

Morar em prédios altos, confortáveis e com uma bela vista para o horizonte é um sonho para muita gente. Só que viver em prédios tortos é possível? Esta é a realidade de Santos, que ficou constatada após um levantamento da prefeitura. Ao todo são 319 edifícios que estão nestas condições e deste total, 65 estão na orla da praia. Contudo a administração garante que não há risco de queda.

A descoberta da quantidade foi feita por técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações (Siedi), depois que o vereador José Teixeira Filho (PP), fez a solicitação. Após o recebimento de dadosos, foi feito um pedido para que a prefeitura faça uma medida em relação ao grau de inclinação no período de um a dois anos.

A administração garante que mesmo com a inclinação constatada, nenhum coloca risco a vida dos moradores. Contudo, em razão aos prédios altos e estreitos, uma atenção maior será tomada. Engenheiros e os moradores destes edifícios pedem por manutenção constante, embora não haja risco.

A legislação

De acordo com a Lei Complementar 441 de 2001, a Prefeitura de Santos informa que, a cada dois anos, é exigido que todos os edifícios apresentem laudos sobre a inclinação dos prédios. O objetivo é acompanhar se aumentou, estacionou e se alguma intervenção deve ser feita.

Conforme a legislação, é necessário que a apresentação de laudo de autovistoria técnica atestando as condições de segurança e estabilidade.

As medições são acompanhadas pelo Programa dos Prédios Inclinados de Santos. A avaliação da necessidade de obras de reparos ou de manutenção da edificação são analisadas pelo responsável técnico pelo laudo.

Ainda de acordo com a prefeitura ressaltou que existem soluções técnicas e viáveis para resolver o problema da inclinação, mas é do condomínio a responsabilidade pela contratação de empresa especializada para execução das obras, enquanto o município fiscaliza.

Já o Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon) explica que faz a orientação aos síndicos e administradoras a seguirem as regras previstas na legislação da cidade, como a realização de manutenções e entrega de laudos.

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