Luiz Felipe, de 12 anos, com padrasto de 46 anos em Monte Mor, que ao tentar corrigir o adolescente, exigiu que ele fizesse agachamentos como forma de castigo.
Ao perceber que a criança estava rindo , ele teria perdido o controle e com raiva, pegou uma ripa de madeira e passou golpear o jovem nas pernas. Os ferimentos, teriam causado uma lesão, o que gerou um coágulo que possivelmente de deslocou ao até o pulmão causado embolia pulmonar.
O adolescente, antes de morrer, teria se queixado de falta de ar e deitou no sofá de casa. A mãe de Luiz Felipe chegou em casa e já encontrou o filho sem respirar deitado. Foi ela quem chamou o socorro.
Ao ter conhecimento dos fatos, o hospital acionou a GM que prendeu em flagrante o padrasto do adolescente.
O corpo de Luiz Felipe está sendo velado no Cemitério Municipal de Monte Mor e o enterro deve acontecer as 10 horas.
Em nota, A GCM de Monte Mor, informou que foi acionada na noite de sábado, dia 27 de abril, pelo médico plantonista do Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, tendo como suspeita a morte de um menino de 12 anos, agredido pelo padrasto.
As informações foram fornecidas pelo próprio padrasto, que afirmou que a criança foi obrigada, como corretivo de uma atitude de desrespeito, a realizar agachamentos e, por agir com “graça e zombando” do que estava acontecendo, foi agredido com uma ripa de madeira, com batida na perna, o que se repetiu mais de uma vez.
Segundo o médico que atendeu a criança, o menino passou mal em casa, com falta de ar e fraqueza. A família entrou em contato com o SAE, que rapidamente atendeu a ocorrência. O menino de 12 anos já estava em óbito quando chegou ao hospital, segundo o médico que acionou a GCM.
O casal foi conduzido à Delegacia de Monte Mor, e o delegado de plantão deliberou pela prisão em flagrante do padrasto, tendo como base homicídio simples, ficando o mesmo à disposição da justiça.
O corpo da criança foi encaminhado para o IML de Americana, para realizar o exame necroscópico, a Polícia Civil está aguardando o resultado. O padrasto passou também por audiência de custódia e foi deliberado que continuasse preso até a apuração das causas da morte da criança.