Agressores de mulheres passam a usar tornozeleiras em SP

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) anunciou recentemente que deu início ao monitoramento por meio de tornozeleiras eletrônicas dos homens detidos em flagrante por violência contra a mulher. São agressores que acabam sendo liberados na audiência de custódia.

Assim como as medidas protetivas que podem salvar vidas, a utilização de tornozeleiras eletrônicas também representa mais um mecanismo eficaz no combate à violência doméstica.

A ideia é que as informações das tornozeleiras sejam cruzadas com o endereço da vítima de violência, para garantir que a medida protetiva não seja violada.

A inicicativa é fruto de um termo de cooperação entre a SSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A expectativa da SSP é estender gradualmente o monitoramento a suspeitos em outras regiões do estado, incluindo Campinas. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) inclusive já renovou o contrato com a empresa fornecedora para adquirir mais oito mil tornozeleiras eletrônicas.

O projeto pioneiro para casos de violência doméstica também vai contar com o monitoramento das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). A prioridade é usar o sistema em casos de acusados de agressões contra mulheres que estão sob medida protetiva.

Violência doméstica em Campinas

Comparando os anos de 2021 e 2022, Campinas registrou aumento de 34% n número de denúncias de violência doméstica, passando de 681 para 917 registros. O maior rgeistro, 60,9%, foi de violência física.

Os dados são do Painel de Notificações de violências registradas pelos serviços municipais, divulgados em agosto de 2023.

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