Anvisa determina proibição de vendas de atum da Cellier, após intoxicação em creches em Campinas

Ettore Melato
Ettore Melato
Jornalista na Thathi Record TV, formado pela PUC-Campinas
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Agência se pronunciou nesta terça-feira (23/08). Em nota, a Anvisa diz que considerando a ocorrência de surto compatível com intoxicação alimentar por histamina após o consumo do alimento, em Centros de Educação Infantil de Campinas, São Paulo, e a confirmação de contaminação do produto com histamina acima dos limites tolerados pela legislação sanitária.

Os casos de intoxicação aconteceram no mês de julho. Foram 60 crianças e 2 funcionário de 9 creches envolvidos, que apresentaram vermelhidão e coceira no rosto e pescoço. Os sintomas são causados por uma substância chamada histamina, que se forma em pescados após a morte.

Em nota, a Prefeitura de Campinas disse que logo que os estudantes apresentaram os primeiros sintomas, a Secretaria de Educação acionou a Devisa. De imediato, a oferta do alimento foi suspensa e o produto retirado do cardápio escolar. Neste momento, a Secretaria de Educação aguarda uma contra prova do laudo de análise do alimento, que está sendo feito pela empresa. O documento será orientador para que a Secretaria de Educação tome as providências sobre a empresa.

A marca reponsável pelos lotes de atum, Cellier, emitiu uma nota dizendo que a origem do problema foi identificada rapidamente, graças aos controles de processo precisos que a empresa aplica e já corrigida com providências apresentadas ao SIF (Serviço de Inspeção Federal), inclusive com a retirada dos produtos do mercado. Tratou-se de uma falha pontual de operação que não mais ocorrerá, graças à inclusão de medidas corretivas em seu plano de APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

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