Dados mostram aumento no número de mortes por câncer de mama em Campinas

Dados mostram aumento no número de mortes por câncer de mama em Campinas
Créditos: Divulgação

A prefeitura de Campinas divulgou dados que mostram o crescimento de mortes por câncer de mama nos últimos anos. O levantamento indica um coeficiente de 17,8 óbitos para cada 100 mil mulheres de 2019 a 2021. Nos três anos anteriores, o número de mortes era de 16,3% e entre 2010 e 2012 estava na faixa de 15,8%.

Devido ao aumento dos casos e com o objetivo de descobrir o diagnóstico precoce, a campanha Outubro Rosa visa conscientizar a população a fazer os exames de prevenção.

O tratamento de quimioterapia é o mais conhecido, porém em muitos casos mesmo com terapia não é possível se curar.

Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) de Campinas, os dados indicam que, de 2013 a 2022, o câncer de mama representou a maior proporção de óbitos por neoplasias em mulheres. Nos últimos anos, a doença tem provocado quase 125 mortes por ano na cidade.

No período de 2010 a 2018, em torno de 550 novos casos de câncer de mama invasivo foram diagnosticados por ano. O cálculo da taxa de incidência pela população feminina nos mostra que 72,3% mulheres em cada 100 mil habitantes ao ano tiveram diagnóstico desta neoplasia.

A neoplasia é uma massa de tecido anormal que surge em diferentes partes do corpo, com características específicas em cada local e apresenta ritmos de crescimento e riscos diferentes. A neoplasia benigna não requer tratamento. Já nos casos malignos, há uma série de tratamentos disponíveis, como: remoção cirúrgica do tumor; radioterapia; quimioterapia citotóxica; medicações dirigidas aos alvos moleculares; imunoterapia.

A idade é um dos fatores que mais atribui para o risco de câncer de mama, portanto, há aumento de incidência nas faixas etárias mais avançadas.

No período de 2010 a 2018, a média de idade nos casos diagnosticados foi de 58 anos. O intervalo de diagnóstico em Campinas foi dos 21 aos 103 anos, segundo o levantamento.

Depois do câncer de mama, os mais incidentes foram de cólon/reto, e de tireóide/pulmões.

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