A companhia aérea Azul anunciou nesta quarta-feira (28) o início de um processo de reestruturação financeira nos Estados Unidos, com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital e garantir a continuidade das operações. O plano já conta com acordos firmados com credores, parceiros estratégicos e investidores internacionais.
A medida ocorre por meio do chamado Chapter 11, mecanismo previsto na legislação norte-americana que permite à empresa reorganizar suas dívidas enquanto continua operando. A Azul já ingressa no processo com compromissos firmados com o maior arrendador de sua frota e com as companhias United e American Airlines.
O pacote inclui um financiamento inicial de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares, além de investimentos que podem chegar a 950 milhões de dólares na forma de conversão em ações. A expectativa da empresa é concluir a reestruturação com agilidade e sair do processo mais leve, resiliente e preparada para o crescimento no setor.
Em nota, a Azul assegura que as operações seguem normalmente. A companhia manterá voos, bilhetes emitidos, atendimento ao cliente e os benefícios do programa de fidelidade. Segundo a empresa, clientes, tripulantes e parceiros seguem como prioridade.
A Azul é atualmente a maior companhia aérea do país em número de decolagens e destinos atendidos. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, segue como hub central das operações, com centenas de voos diários e papel estratégico na conectividade entre o interior paulista e o restante do país.
O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que o plano representa um passo decisivo para o futuro da empresa. “Seguimos voando hoje, amanhã e no futuro. Nosso compromisso é com o serviço, com os clientes e com o Brasil”, declarou.
